terça-feira, 25 de maio de 2010

O ENCONTRO




Aquele olhar brilhante
entrou em olhos meus,
parecia um diamante,
deixei dizer-lhe adeus;
Receei ficar escravo,
nunca mais poder voar,
senti-me sem um chavo,
na vontade de abraçar;
Julguei-me ser caravela
tentada pelo calmo mar,
quem sabe uma aguarela
de um pintor a imaginar;
Tinha sorriso encantador,
que gravado levo à tumba,
nunca mais tive um amor,
desolado aluno que chumba;
Se eu pudesse me emendar,
e reescrever esta história,
quem sabe talvez acordar
deste sonho sem glória;
Foi andorinha partida
buscando um novo mundo,
Madalena arrependida,
por Cristo, chorando fundo;
Se alguém o encontrar,
esse meu amor perdido
digam que o vou recordar,
com tristeza, entristecido.








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