segunda-feira, 17 de maio de 2010

UM MÈNAGE À TROIS

(IMAGEM DA WEB)

Quando Montesquieu (1689-1755)  teorizou a separação dos três poderes, Legislativo, Executivo e Judicial, independentes entre si, mas numa correlação reciproca, isto é, se um deles se desviar do seu virtuoso caminho inevitavelmente afectará os outros dois. Ou seja, os três, ainda que vivendo em casas separadas, pela necessidade sistemática, convivem em concubinato. Ainda que, para os vizinhos (cidadãos da polís), aparentemente -só na aparência- não dormem juntos. Embora não me lembre do eminente político e filósofo francês, tenho a certeza de que quando preconizou esta ideia iluminista do mundo moderno, jamais pensaria que chegaríamos ao regabofe actual. Quase garanto que o escritor da terra de Obélix teria pensado que, pela necessidade, as coisas aconteceriam naturalmente, embora com algum recato. Espero que o homem descanse em paz, mas, nos nossos dias, passou a ser um hábito aos olhos de todos e quase sem pudor.
 Se dúvidas houvesse, esta coluna do Jornal de Notícias desmascara completamente e publicamente o "arranjinho". Leia aqui o JN...

1 comentário:

João Braga disse...

É mais um exemplo crasso, do tão apelado PATRIOTISMO.