segunda-feira, 30 de novembro de 2009

UMA PESTANADA ENTRE O ESPREITA E O ESCONDE





Não tenho nada contra João Silva, juro pela minha avozinha. Aliás, devo dizer –para amaciar e antes de debitar veneno- que até gosto de ler o que ele escreve, ora no Diário de Coimbra, ora no Campeão das Províncias. E mais: pela pancada que ele dá nos camaradas de partido locais, até chego a admirar o ex-deputado PS da Assembleia Municipal de Coimbra, no tempo do outro senhor, como quem, diz Manuel Machado.
Tem é um problema. Aliás, vários, mas vou debruçar-me apenas num: deveria vir aqui ao blogue e comentar o que escrevo acerca dos seus apontamentos. Não é por nada, mas assim evitava de continuar a malhar em ferro frio e cair no descrédito do pessoal que trabalha e ganha aqui a vida na Baixa. Eu bem sei que, quase de certeza, também cá dá uma “pestanada”, mas a táctica é a costumeira: “no coments”. Que é para não dar importância à imitação de articulista. É que se rebater os argumentos, em contraditório, num qualquer blogue esconso, mal cheiroso, e mal-encarado como este, logo é entrar no mesmo nível. Isto é, político ou ex-político de grande craveira só responde à mesma classe profissional. Ora, no caso em apreço, quem escreve é um comerciante –para mais quase falido, que três assaltos ajudaram a abrir o terreno-, já estão a ver, se o meu conhecido João Silva entrasse aqui a rebater argumentos, era como se descesse cinco degraus na hierarquia profissional. E pior: ainda poderia ser confundido com um mercantilista tradicional, daqueles que não sabem dizer nada e escrevem muito pior, como é o caso cá do rapaz. Só que podia dar uma “abébia” de dúvida cá ao “je”. Nunca se sabe o dia de amanhã. Palavra de honra que estou a fazer tudo para melhorar a minha vida –porque isto de comerciar já foi chão que deu uvas. Não é por falta de esforço; quase todos os dias faço por me colar ao José Sócrates, primeiro-ministro, e até ao meu amigo presidente Cavaco Silva. O problema é que eu não quero um lugar qualquer: ou deputado ou assessor. E não faço a coisa por menos. Não venham cá oferecer-me um lugarzito numa câmara municipal, numa junta de freguesia, nada disso. Não me chateiem com cunhitas que não estão à minha altura. Quero um cunhal com classe.
Isto para dizer ao meu conhecido João Silva que, não é para me gabar, mas, na ambição, sou um poder em potência. Portanto, se permite a sugestão, o melhor é começar a dar mais importância cá ao blogue do rapazote –desculpe a lembrança, não fique irritado, mas não era esse “Rapazote” que me referia. Esse está a fazer tijolo há muitas décadas.
Como a conversa é como as cerejas, tanto paleio nem sei para quê. Mas, posso garantir que comecei a escrever com uma intenção…e já lá vou!
Então é assim: o conhecido –que um dia ainda pode vir a ser meu amigo, sabe-se lá os destinos de Deus- hoje no Diário de Coimbra, com o título “O espreita e o esconde”, lá vem a dar porrada no “Prefeito” como escreve. Até aí tudo bem. Desanque-o à vontade que ele tem bom corpo para apanhar umas cacetadas”. Agora o problema é o amigo que ainda um dia há-de ser, vir no jornal insurgir-se contras as câmara de videovigilância. Bem sei que nem é a primeira vez –e isso é que me preocupa…essa fixação. Diz o senhor que na Baixa não há assaltos permanentes nem vandalismo? Por onde tem andado alma de Deus? Pronto! Já vi que afinal não lê mesmo este blogue que só apresenta desgraças. Se lesse, por aqui se conta tudo, desde arrombamentos, vandalismos, um grito do “aspirante”, o louco, que parece louco e é mesmo, talvez mudasse de opinião.
Olhe lá, perca uns minutitos e venha fazer uma visitita cá ao blogue. Ou então, se permite, deixe-me armar em conselheiro financeiro: creio que o amigo que ainda iremos ser se Deus quiser está aposentado. Porque não abre uma lojita aqui no centro histórico? Quanto ao ramo de negócio, não se preocupe, depois discutimos isso e eu, na minha imensa sabedoria –modéstia à parte- aconselho qual. Quanto à segurança, tendo em conta os seus argumentos, estamos conversados e não há problema -por acaso, lembrei-me agora, não o tenho visto por aqui a passear à noite. Algo me diz que o senhor dava um bom vendedor –melhor do que eu não é preciso muito, como deve calcular. Gostava de o ver por cá estabelecido. Palavra que gostava. Faça isso! Tem o meu telefone, não tem? Qualquer coisinha é só ligar. Um grande abraço do seu esperançado amigo que pensa que ainda um dia há-de ser se Deus quiser.

1 comentário:

Anónimo disse...

O olhar das câmaras de videovigilãncia são um mal necessário, pois hoje em dia já não se pode deixar a porta aberta para ir a casa da vizinha,deixar chaves na porta etc.
Este sistema de videovigilância, se for para funcionar correctamente,só traz beneficios a todos na questão de segurança,eu espero , todos esperamos não ver as imagens no youtube a circular, pois confio na PSP.