segunda-feira, 16 de novembro de 2009

RESPOSTA AO PRESIDENTE





Boa tarde, amigo presidente. É com muito gosto que estou aqui a responder ao seu apelo, lido por V. Ex.ª na abertura da Semana Global do Empreendedorismo que decorre em Lisboa.
Dizia então o afeiçoado e dedicado companheiro que “temos de combater o conformismo e estimular a ousadia e ambição, desenvolvendo ao mesmo tempo as capacidades de avaliação e controlo dos riscos”.
Então, no seguimento da sua mensagem, queria dizer-lhe que não sou conformado. Às vezes, confesso-lhe, vou-me abaixo, e apetece-me desandar daqui, mas é coisa pouca. É mais naqueles dias de chuva e tempo negro a fazer lembrar o luto e quando leio aquelas notícias…sabe? Daquelas que nos fazem crer estar em Itália?
Tenho que lhe dizer que a minha ambição e ousadia está estimulada como nunca. Tenho 53 anos…mas só por fora. Cá dentro, meu amigo, está um homem de 35. Até diria mais: talvez 25. Tenho só um problemazito, coisa pouca…não tenho dinheiro para investir. Então, nessa pequena impossibilidade, queria-lhe pedir um favorzito…aliás, dois, desculpe lá!
O primeiro, é para quando estiver com o “nosso primeiro” é para lhe recomendar que dê ordens aos bancos para abrir a torneira dos empréstimos. Sublinhe que em vez de fazer umas auto-estradas, um aeroporto, um TGV, distribua esse dinheiro para crédito em investimento de capital de risco.
O segundo favorzito que gostaria de pedir ao amigo presidente era, enquanto não se abrem as torneiras, se por acaso o companheiro não quer ser meu sócio numa ideia que me anda na cabeça e que ainda não consegui concretizar. Garanto-lhe que tem viabilidade económica e tem uma profunda projecção social, como mandam as regras. Como deve calcular não posso explicar aqui. Mas o amigo tem o meu número, portanto faça o favor de me ligar que eu explico tudinho, ponto por ponto.
Um abraço, cumprimentos à família e aí ao pessoal do palácio.

1 comentário:

Anónimo disse...

"Sublinhe que em vez de fazer umas auto-estradas, um aeroporto, um TGV, distribua esse dinheiro para crédito em investimento de capital de risco.

Nem mais...é necessário
produzir e exportar logo, o capital de risco, é fundamental.