segunda-feira, 2 de novembro de 2009

E PARA COIMBRA NÃO VAI NADA?

(MAL POR MAL, AINDA O QUE NOS VALE SÃO OS GRITOS DO LUIS "ASPIRANTE", CASO CONTRÁRIO, ISTO SERIA MESMO UMA PASMACEIRA)


Não sei se já repararam, mas tirando a “Operação Face Oculta”, que rebentou a semana passada, parece que nada se passa no país. Nuns arremedos de notícia, ainda se tenta chamar à colação a candidatura de Marcelo Rebelo de Sousa à presidência do PSD, mas, ao que parece, o professor de direito Constitucional é “esperto” e não quer ser triturado pelos barões laranjas, e, logo, em consequência da sua não inscrição, não é mesmo notícia.
Parece que o país meteu férias na criminalidade. Tirando uns assaltozitos a umas bombas de gasolina, ninguém arrisca nada. Se calhar, a coisa está tão preta, isto é a economia está tão pobrezinha, que os fins não compensam os meios. Não há um homicidiozito nem nada. Daqueles de faca e alguidar. Por exemplo, em que, por paixão assolapada, sentindo-se traído, o amante mata o amor da sua vida.
Se eu fosse director de um jornal andava preocupado com a falta de temas.
Basta desfolhar o Diário de Coimbra de hoje, em que se vê “obrigado” a titular em primeira página “Jaime Soares “excomunga” padre de Poiares e condena Diocese de Coimbra”, para vermos a falta de notícias que assola a cidade.
E desfolhando o Diário as Beiras a mesma coisa: “Dezenas de cães morrem envenenados em Cantanhede”. E pouco mais. Nem um assalto a um banco, ou, no mínimo, a uma loja, nada. Os gatunos, às tantas, aproveitando os preços mornos da época turística baixa, meteram férias. Ou, provavelmente, estarão em greve silenciosa, contra as condições de trabalho. Embora não saibamos as suas razões, presumimos que por aqui já não há nada para roubar de jeito.
É claro que, se é assim, entendemos perfeitamente, mas é chato. Pelo menos, a ser verdade, deveriam assegurar os serviços mínimos. Vá lá um roubito de esticão numa qualquer ruela da Baixa. Nada, não se passa nada. As ruas parecem de luto. Se não fosse os gritos do “aspirante”, quando anda bêbado, nada se passaria por aqui. Até os romenos a pedinchar parece que já se socializaram. Já não andam com aquelas listas a pedirem assinaturas. Agora já só pedem uma moeda como um vulgar “portuga” pedinte de rua.
Será que, fazendo analogia com as condições atmosféricas, como está um tempo demasiadamente ameno, virá aí um terramoto, assim do tipo daquele que varreu a Ásia, um tsunami?
Isto está mesmo mau! Fogo! Ao que isto chegou! Se continua assim sobre o que vou escrever aqui no blogue? Isto está mesmo difícil. Como diria o Camilo: “isto é que vai uma crise, hem?”.

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