segunda-feira, 2 de novembro de 2009

O PAÍS DO VALETUDO


(Fotos tomadas de empréstimo, com a devida vénia, ao blogue "O Sexo e a Cidade")


No Sábado fui à Lousã,
assistir a um lançamento,
vi um jumento num afã,
procurando conhecimento;
Com as botas do meu pai”,
é livro de Casimiro Simões,
li-o praticamente num ai,
sem lograr os aldrabões;
Mas deu para perceber,
que o lugar satirizado,
é uma amostra de se ver,
neste país ridicularizado;
Uma minoria chupa na teta,
sem deixar cair pinguinhos,
a maioria assiste asceta,
à espera de uns miminhos;
Todos têm a solução,
diz o Henriques Louzã,
talvez seja predestinação,
pelo o pecado da maçã;
Mas para que serve a nação,
a não ser para os vigaristas,
se os restantes também são,
aprendizes, seminaristas?;
O que faz falta é um sorteio,
para todos pudermos roubar,
assim já não haveria meio,
de haver tantos a se queixar;
Esta é a verdadeira questão,
é a forma, não a substância,
não é por haver tanto ladrão,
fere, é a divisão, a equidistância.








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