segunda-feira, 6 de abril de 2009
AMNISTIA INTERNACIONAL...(CONTRA A TRISTEZA)
Hoje, em Coimbra, o tempo está um pouco abatido. Tal como as pessoas, o tempo, de semblante cinzento, parece deprimido. Ou é pela atmosfera ou não, a verdade é que, notei, os transeuntes andam tristes. Exagerada e preocupadamente sem um sorriso nos lábios. Parecem carregar o mundo sobre as costas.
Ia a pensar nisto, nesta tristeza sistémica, na Rua Visconde da Luz, quando encontrei a Daniela Mateus –ou melhor, foi ela que veio ao meu encontro-, a Ana Luro, a Raquel Biscaia, a Marta Mateus, a Dora Afonso e o José Ricardo, todos em campanha de divulgação da Amnistia Internacional.
Agora repare e faça o contraste entre as duas fotos. Pois é, a alegria deste jovens é esfusiante. Quererá dizer que quem tem fé, defendendo causas justas contra o livre arbítrio será mais feliz? Isso eu não sei. Também não perguntei. Mas uma coisa é certa estes jovens acreditam no que defendem e fazem-no muito bem, com toda a convicção, a divulgar a Amnistia internacional -que pode consultar no site www.amnistia-internacional.pt.
No âmbito do projecto “Face to Face”, da Amnistia Internacional/Portugal, estes militantes da paz no mundo, tentam angariar donativos, assinantes da revista e também novos membros para apoiar e participar nas campanhas de sensibilização.
Não preciso leitor de lhe dizer o quanto é meritório o trabalho da Amnistia Internacional –você sabe bem-, mas deixo-lhe algumas causas em que estão envolvidos: “Consciencialização para o perigo de minas”; “Polícia acima da lei", aqui no tocante à França e respeitante a um novo relatório que denuncia atropelos no país da Carta dos Direitos do Homem e do Cidadão; "As violações na Arábia Saudita contra o desrespeito pela mulher"; “A opressão Russa”, através de fotos a preto e branco, focando, entre outros, as crianças abandonadas nas ruas de Kiev; “A crise de Gaza”; “Solidariedade para os detidos de Guantánamo”; etc.
Quando lhes pergunto como é que as pessoas reagem perante a mensagem, responde a Daniela Mateus: “todas as pessoas aceitam bem, porque conhecem o esforço conjunto desta organização pacífica. O problema é fazer parar as pessoas. Parece que têm medo de nós. Como se lhes fôssemos vender alguma coisa. Apenas pedimos um minuto de atenção. Nada mais!”
Se você, leitor, passar por estes dias nas ruas da calçada, pare um minuto. Ouça. Pense que tantas vezes, ao ouvir alguém, aprendemos tanto. Pense nisso. Ouvir alguém, na sua essência, pode ser um gesto de boa-vontade, e, sem o sentir, pode estar a contribuir para a paz do mundo daquela pessoa. Pense nisto…
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2 comentários:
Coimbra é uma aldeia grande! O Zé Ricardo vive comigo! Já me tentou fazer sócio, mas não é fácil para os estudantes ter dinheiro (mesmo que seja só 5 euros por mês) para aderir a estas causas!
Concordo consigo. Também me tentaram fazer sócio, mas, sendo eu um "pobre" comerciante, também, tal como você, tenho dificuldades. Passamos a vida a contar os cêntimos para ver se dá.
No pouco tempo que privei, achei que o "Zé" é um bom rapaz, de bom fundo. A sociedade precisa muito de pessoas como ele e as outras pessoas do grupo.
Um abraço e obrigado
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