terça-feira, 28 de outubro de 2008

"REPÓRTER ESTRÁBICO": A DEGRADAÇÃO DA BAIXA E A FALTA DE POLÍCIA



(UMA IMAGEM QUE, PARA ALÉM DE TODAS AS JUSTIFICAÇÕES, DÁ QUE PENSAR)



( ESTE RAPAZ (O "ASPIRANTE") HABITUALMENTE NEM É VIOLENTO, MAS, COMO HÁ MAIS LOUCOS DO QUE ELE, QUE, APROVEITANDO-SE DA SUA FRAGILIDADE PSÍQUICA, VENDEM-LHE ÁLCOOL, E DEPOIS, QUEM O ATURA SOMOS TODOS)




(A MENDICIDADE É UMA CONSTANTE)



 Ontem, cerca das 11h15, quando decorria a homilia na Igreja de São Bartolomeu foi interrompida abruptamente pelo “Aspirante”. Segundo testemunhas presentes, com alguma violência. Este homem, inimputável, de demência presumida e notória, que vagueia pela Baixa, habitualmente não faz mal a ninguém mas se andar de “grão na asa” é um problema. Chega a mostrar os órgãos genitais em público. Diz quem viu, que, perante os presentes, quase gerou pânico. Inclusivamente o pároco teve de interromper a missa. Lá chamaram a polícia e, depois de uma espera, os agentes resolveram o problema.
Bem sei que “lá estou eu a bater no ceguinho”, mas, durante o dia, no perímetro entre as Ruas visconde da Luz, Ferreira Borges e Avenida Fernão de Magalhães, circulam por aqui apenas dois agentes da PSP em serviço. Como se sabe, durante a noite nenhum. Junto ao Banco de Portugal, durante o dia, está um agente permanentemente. Talvez se devesse questionar a permanência deste cívico junto deste banco institucional.
A Baixa, a começar na Praça do Comércio, é cada vez mais um espaço de desocupados. As ruas limítrofes estão pejadas de pedintes e de vendedores do “Borda-de-água, que, duma maneira incomodativa, abordam os passantes.
Não é possível fazer nada? Claro que seria se houvesse vontade política. Mas não há. Como outros já o disseram, a Polícia Municipal servirá apenas para multar e mandar rebocar as viaturas? Será que quem nos governa localmente não pensa que este Estado, em Estado-de-polícia, apático para questões prementes e educacionais, conduzirá, inevitavelmente, à revolta popular? As polícias, hoje, estão transformadas no braço armado de uma nação-judicialista, em o que conta é a multa, em detrimento da prevenção e formação de cidadãos mais tolerantes e bem formados.

2 comentários:

Andreia disse...

A culpa não é bem dos polícias...

LUIS FERNANDES disse...

Então de quem é? Deixaste-me a balouçar no abismo.
Obrigada pelo (ambíguo) comentário.