quarta-feira, 22 de outubro de 2008

SEIS VISITAS EM 2008






A firma José Geraldes de Almeida, Lª, no Largo da Sota nº1, ali por detrás da antiga Zara, onde outrora funcionou o saudoso cinema Tivoli, é um estabelecimento que se dedica a sucatas. Este ano, de 2008, já foi assaltado seis vezes. A penúltima foi à hora do almoço. Entraram pelo telhado, calmamente foram ao cofre, que estava aberto e, na maior das calmas, surripiaram 100euros e saíram pela porta principal.
A última vez que foi assaltado, há cerca de uma semana e pouco, no fim-de-semana, através de arrombamento, entraram, ligaram uma rebarbadora e fizeram o trabalho ao cofre que está na foto. Para além dos estragos materiais, foram roubados do cofre cerca de 200 euros em dinheiro.
Tal como muitos outros comerciantes só fala em desistir do negócio. Profundamente revoltado, diz que não vale a pena continuar. “Se fosse mais novo montava uma firma de gamanço, isto agora é o que está a dar. O risco de ser apanhado em flagrante é diminuto e mesmo quando se é reconhecido raramente se “vai dentro”. E se, no limite, se for mesmo apanhado, há sempre alguém que nos livra do “enrascanço”. Haverá sempre mais um recurso em perspectiva”, conclui o Geraldo, convictamente.
Agora uma perguntita inocente -que, acreditem mesmo, eu não sou nada maldoso, juro pela minha mãezinha e pela alminha da minha avozinha que só por infelicidade não estará no céu- esta casa está a menos de cem metros do estabelecimento do presidente da ACIC, Associação Comercial e Industrial de Coimbra, e, conforme declarações ao JN, há dias, de que no último ano só tinha conhecimento de um assalto, assim sendo, das duas uma: ou durante o passado ano só veio uma vez à cidade ou então anda mesmo distraído.

1 comentário:

Anónimo disse...

A propósito de assaltos, aqui fica em jeito de notícia:

No início desta semana do meu estabelecimento Retrosaria Zig-Zag, um energúmero cidadão, desses que andam por aí de mochila às costas, vulgarmente designados por drogados, entra loja adentro, e com o maior dos desplantes agarra num jogo de toalhas e toca a fugir. Azar dos azares. A minha esposa como é uma mulher de armas e não é de de se ficar, toca a correr atrás dele. Com o auxilio de um cidadão que ao vê-la a correr lhe perguntou o que se passava e se prontificou a correr também, conseguiram por detrás das instalações das "Viagens Abreu" retirar-lhe o referido jogo, embora o espécime ainda tenha mostrado resistência. Esta já não é a 1ª vez que tal aconteçe e receio que esta tendência se venha a agravar. Espero que estas palavras sensibilizem e sirvam para alertar alguem que tem o dever de zelar pelos interesses e bens dos cidadãos, que contribuem com o seu esforço e dedicação para o desenvolvimento deste país.