quinta-feira, 30 de outubro de 2008

EDITORIAL





Como pode ser lido em apontamento anterior, antes-de-ontem, escrevi um texto com o título “Será a Baixa um caixote do lixo?”. Neste texto relatava a forma como foram descarregado uns sofás velhos, cerca das 11horas, na Praça Do Comércio, mesmo em frente à Igreja Românica de São Tiago. Cerca das 12,30, comuniquei à Polícia Municipal (PM) o facto e identifiquei a firma em causa. Como, cerca das 14,30, ainda não tinham sido removidos e porque esta empresa se situa junto à Estação-Nova, aqui na Baixa, desloquei-me lá e tentei fazer crer ao funcionário o desleixo e, para além da coima a que estava sujeito, o quanto este desplante representava em publicidade negativa para a empresa de móveis. O funcionário, para além de agradecer, disse que iria transmitir à gerência e rapidamente fariam a remoção.
Cerca das 20 horas tudo continuava na mesma. Ou seja, nem a firma em causa se importou minimamente, nem o agente da PM, com quem falei telefonicamente, aparentemente, pouco se importou –saliento que participei este caso à Câmara Municipal, através de e-mail, e na rubrica “e-munícipe”, onde identificava o agente da PM.
Agora repare; esta história poderia perfeitamente finalizar aqui. Mas não! Há mais. Cerca das 23 horas, alguém pôs fogo, presume-se que estudantes, segundo testemunhas ouvidas. Residentes na Praça do Comércio telefonaram aos bombeiros. Estes, julgando tratar-se de brincadeira, não apareceram e só mais tarde quando o fogo, por contágio ou não, passou para o lixo do Banco (Caixa Geral de Depósitos) existente naquela praça se incendiou e então tocou o alarme daquela instituição bancária, só então e finalmente vieram os bombeiros.
Resumo deste texto: felizmente não teve consequências a displicência da empresa e a omissão do agente da PM, mas se tivesse?
Deixo as restantes considerações para quem chegou até aqui.

1 comentário:

Vítor Ramalho disse...

http://almapatria-patriaalma.blogspot.com/2008/10/co-incinerao-entrega-de-recurso.html