É sexta-feira, fim-de-semana, são
18h30. O dia, talvez cansado, parece querer desfalecer nas pedras da calçada da
Baixa de Coimbra. As ruas para além de escuras estão vazias. Não há barulho humano
que se ouça, não há complicação que se aviste. Talvez a anunciar a aurora de
uma Primavera que vai regressar em força, os passarinhos chilreiam e fazem-se
ouvir como se estivéssemos num campo em flor. Haverá mais adjectivos para
descrever tal quadro imaginário de girassóis de Van Gogh?
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