Começo por pedir desculpa ao visado por ser tão chato. Tenho consciência de que deveria estar calado, mas,
sei lá por quê, só estou bem a implicar. Podem querer que não é nada pessoal. Um
dia destes vou fazer terapia regressiva para ver se descubro o que se passa
comigo. Provavelmente será alguma coisa que um antepassado meu, enquanto andou
por cá, deixou mal resolvida e, quem sabe, em busca de um impossível e necessário aperfeiçoamento espiritual,
ando para aqui a aborrecer quem faz alguma coisa. Acredito que, pela idade que
já apresento, não me vai passar e irei continuar. Com muita sorte talvez os
meus filhos saiam melhor do que o pai.
Isto tudo para dizer que dei em
embirrar com o painel que a Diocese de Coimbra mandou colocar numa das paredes
laterais da Igreja de São Tiago. Bem sei que quem o “pregou” na parede apenas
queria levar o seu trabalho ao limite máximo da aplicação e exigibilidade. Ou seja, se o
que se pretende publicitar é a “Corrente de Oração pelas vocações” nada melhor
do que fazer furos no edifício para que a corrente penetre na pedra centenária.
Está mal? Não senhor! Está bem! Eu que, volto a dizer, estou mal da pinha e,
desta vez deu-me para “marrar” –salvo seja, porque não tenho chifres à vista,
pelo menos- com o pessoal do senhor Bispo D. Virgílio Antunes, que por acaso
até conheço pessoalmente –como quem diz, já falámos umas duas vezes. Bem sei
que se ele ler esta "croniqueta" lá vai pensar: “que mal fiz eu a Deus para estar
a levar constantemente com o mau-feitio deste sujeito? Porra! Não há paraíso
que o contente! No princípio andava sempre a chatear-me a Mitra -a insígnia
pontifical que se coloca na cabeça- por causa da Igreja de São Tiago estar
encerrada. Agora, que a abri ao culto, continua a dar-me cabo do juízo.
Sinceramente não sei o que fazer a este tipo para lhe agradar.
Se ele não fosse agnóstico, até o
mandava excomungar, mas assim… Cristo me valha! Um dia destes ainda vem para aqui escrever que
as orações não estão a ser bem encaminhadas. Sei lá?!”
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