Cerca das 15h45 a Rua Martins de
Carvalho, antiga de Figueirinhas, foi invadida por carros de bombeiros para,
presumivelmente, debelar um incêndio no número 28. Felizmente foi falso alarme.
A verdade é que havia um estranho
odor a queimado no ar. É certo que uma velhinha próximo do prédio indicado, a
fumar, parecia uma antiga locomotiva a carvão a expelir fumo. Por isso mesmo, não
se sabe se, pelo odor e nuvem de nicotina, algum transeunte teria pensado que havia
fogo no terceiro andar.
De qualquer modo, em resultado
final, e se os bombeiros fizeram um relatório sobre a emergência desta artéria,
deu para ver que, tal como outras, esta rua é um barril de pólvora na segurança
de quem ali trabalha e reside. Se houver ali um incêndio, em face do edificado
vazio e decrépito, e apesar da prontidão e disponibilidade dos homens da paz, não
se sabe o que poderá acontecer. Por outro lado, vendo o estado lastimoso de
alguns prédios, nas suas fissuras, vidros partidos e alçados a balouçar para a
calçada cai não cai, a qualquer momento, pode haver mortes. No mínimo,
dever-se-ia trocar o nome de Martins de Carvalho –reputado jornalista do desaparecido
Conimbricense- para rua da desgraça eminente.
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