Cerca das 15h00, de hoje, a Confederação
Portuguesa das Micro Pequenas e Médias Empresas, CPPME, vai apresentar uma
conferência de imprensa no Café Santa Cruz sobre a situação calamitosa em que
se encontra este segmento da economia.
Sobre o lema “Um País com uma
economia frágil não pode ter uma carga fiscal tão pesada” a CPPME, especulando,
irá demonstrar que a recuperação do consumo interno e o emprego não passam pela
mão-de-obra barata.
Escrevendo directamente para os lojistas da Baixa, era bom que a plateia do velho café estivesse repleta de
comerciantes tradicionais preocupados com o seu futuro e que esta associação,
que vem de propósito a Coimbra para chamar a atenção para a indigência que se
abate neste sector, não estivesse apenas a falar para a comunicação social. Era
bom que estes profissionais fossem mais responsáveis na solidariedade para com
quem estende a mão para ajudar. Argumentar que não se pode estar presente
porque terá de se fechar a porta já não cola. Alguns dos que lá marcarão
presença, sozinhos nos seus estabelecimentos, encerram para apoiar quem nos
defende. Aliás, é ridículo arguir que não se vai porque terá de fechar a porta. É
uma hora que faz diferença? E, por este andar, quando se encerrar de vez para nunca mais reabrir? Como
é que se vai fazer? Vão pedir ajuda ao Papa Francisco?
Ridículo é também o inqualificável apagado
desempenho da ACIC, Associação Comercial e Industrial de Coimbra, perante o que
se está a passar no comércio de rua. Será que os órgãos directivos desta
agremiação não têm vergonha na cara? Como é que se admite que havendo uma
estrutura local para defender os mercadores tenha de vir uma associação de
Lisboa pugnar pela sua continuação?
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