segunda-feira, 4 de março de 2013

CONVITE AO COMÉRCIO



 Logo, pelas 19h00, no Café Santa Cruz, o Movimento Independente Cidadãos por Coimbra fará oficialmente a sua apresentação no reputado e mais antigo café da Baixa. Saliento que pelas 18h30 e até às 19h00, a denominada “Orquestra de Músicos de Rua de Coimbra” iniciará a recepção musical para quem vai por bem e quer saber o que se passa à sua volta e, sobretudo, sobre este novo agrupamento de pessoas interessadas em mudar o situacionismo na cidade.
Bem sei que o seu primeiro pensamento será: “ora, ora! É mais do mesmo. São mais uns que pretendem substituir os que lá estão!”. Não discuto conceitos, nem pensamentos. O que acho é que, no mínimo, deveremos ouvir o que têm para nos dizer. Estar lá logo pelas 19h00 não implica compromissos de votos nem opções ideológicas. Cada um votará onde bem entender. O que quero dizer é que se não ouvirmos e vermos os rostos desta nova força, creio, não poderemos avaliar com equidade, com justeza, o que se pretende fazer.
Enquanto comerciante independente de partidos, porque não me revejo nos actuais candidatos já anunciados, apoio esta nova força política. Quem faz o favor de me ler, deve saber o que escrevo muitas vezes: sou um singelo escriba que poucos levam a sério e que não será candidato a qualquer lugar político. Gosto de intervir, quer com a escrita, quer pessoalmente na edilidade, e assim continuarei. Quando me virem a ocupar um lugar de nomeação política podem chamar-me mentiroso à vontade.
E comecei a escrever este pequeno trecho porque sei que mais logo, na apresentação, a crise e o comércio na Baixa da cidade vão ser tratados, analisados, de um modo especial. Ou seja, este novo movimento entende que os comerciantes desta zona comercial, nos últimos 20 anos e para além do que estamos a viver, foram maltratados, calcados, desprezados e discriminados e lançados para o charco da indigência. Portanto, sem que ninguém me incumbisse da missão, entendo que, num gesto de respeito e de boa educação perante quem nos defende e compreende a nossa luta pela sobrevivência, deveria estar uma moldura significativa de comerciantes mais logo no Café Santa Cruz. Embora já passasse a palavra pessoalmente a alguns colegas, fica aqui o convite a quem ler esta crónica.

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