Logo, pelas 19h00, no Café Santa
Cruz, o Movimento Independente Cidadãos
por Coimbra fará oficialmente a sua apresentação no reputado e mais antigo
café da Baixa. Saliento que pelas 18h30 e até às 19h00, a denominada “Orquestra
de Músicos de Rua de Coimbra” iniciará a recepção musical para quem vai por bem
e quer saber o que se passa à sua volta e, sobretudo, sobre este novo
agrupamento de pessoas interessadas em mudar o situacionismo na cidade.
Bem sei que o seu primeiro
pensamento será: “ora, ora! É mais do mesmo. São mais uns que pretendem
substituir os que lá estão!”. Não discuto conceitos, nem pensamentos. O que
acho é que, no mínimo, deveremos ouvir o que têm para nos dizer. Estar lá logo
pelas 19h00 não implica compromissos de votos nem opções ideológicas. Cada um
votará onde bem entender. O que quero dizer é que se não ouvirmos e vermos os
rostos desta nova força, creio, não poderemos avaliar com equidade, com
justeza, o que se pretende fazer.
Enquanto comerciante independente
de partidos, porque não me revejo nos actuais candidatos já anunciados, apoio
esta nova força política. Quem faz o favor de me ler, deve saber o que escrevo
muitas vezes: sou um singelo escriba que poucos levam a sério e que não será candidato
a qualquer lugar político. Gosto de intervir, quer com a escrita, quer
pessoalmente na edilidade, e assim continuarei. Quando me virem a ocupar um
lugar de nomeação política podem chamar-me mentiroso à vontade.
E comecei a escrever este pequeno
trecho porque sei que mais logo, na apresentação, a crise e o comércio na Baixa
da cidade vão ser tratados, analisados, de um modo especial. Ou seja, este novo
movimento entende que os comerciantes desta zona comercial, nos últimos 20 anos
e para além do que estamos a viver, foram maltratados, calcados, desprezados e discriminados
e lançados para o charco da indigência. Portanto, sem que ninguém me incumbisse
da missão, entendo que, num gesto de respeito e de boa educação perante quem
nos defende e compreende a nossa luta pela sobrevivência, deveria estar uma
moldura significativa de comerciantes mais logo no Café Santa Cruz. Embora já
passasse a palavra pessoalmente a alguns colegas, fica aqui o convite a quem
ler esta crónica.
Sem comentários:
Enviar um comentário