segunda-feira, 3 de maio de 2010

E PARA COIMBRA NÃO VAI NADA...NADA, NADA?

(PATRÍCIA, A EXCEPCIONAL CONCERTINISTA COIMBRÃ, VÊ RECONHECIDO O SEU VALOR...EM LISBOA)


 Segundo o Jornal Público de ontem, a Baixa Pombalina, de Lisboa, através de um plano de salvaguarda único, o projecto Mude, prepara-se para fazer frente ao avançado declínio da zona histórica.
 Continuando a citar o jornal, “é um instrumento de ordenamento do território pioneiro em Portugal aquele que a Câmara de Lisboa elaborou para a Baixa Pombalina e que em breve será submetido a um período de discussão pública. Com este Plano de Pormenor de Salvaguarda, resultado de uma parceria com o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (Igespar), a esmagadora maioria das operações fica dispensada da emissão de parecer prévio favorável deste organismo do Ministério da Cultura, procurando-se assim favorecer o cidadão e o investimento sem comprometer a preservação do património.
 (…) Flávio Lopes, que representou essa entidade (Igespar) na elaboração do plano, explica que a lógica de delegação de competências na autarquia é seguida, com resultados positivos, há 20 anos em França e há uma década em Espanha, mas nunca tinha sido colocada em prática em Portugal.
Continuando a citar o “Público”, O arquitecto entende que este modelo “favorece o investimento e o cidadão”, já que confere maior celeridade aos licenciamentos e elimina a necessidade de os requerentes se dirigirem a mais do que uma identidade para verem as suas obras aprovadas”.

41 LOJAS A PRESERVAR

O Café restaurante Martinho da Arcada, a Conserveira de Lisboa, a Luvaria Ulisses, a Confeitaria Nacional, a Alfaiataria Nunes Corrêa e a Casa Chinesa são apenas algumas das lojas históricas e emblemáticas que, segundo o Plano de Pormenor de Salvaguarda da Baixa Pombalina, “não podem ser objecto de obras de alteração que desvirtuem ou diminuam o respectivo valor arquitectónico”.
Ao todo são 41 os estabelecimentos comerciais referenciados, num documento que abre também caminho à “abertura do processo de classificação de lojas no âmbito do comércio tradicional e de carácter, designadamente a nível de lojas centenárias e/ou de reconhecido valor a nível de elementos decorativos, fachadas e interiores”, in jornal Público de ontem.

CONCERTINISTA DE COIMBRA VAI DAR MÚSICA A LISBOA

Patrícia, uma excepcional concertinista que costuma mostrar o seu excepcional desempenho musical nas ruas da calçada –Visconde da Luz e Ferreira Borges- vai actuar em Lisboa num projecto de Giácomo Scalisi, e a convite da Câmara Municipal de Lisboa, para reanimar o comércio tradicional na Baixa Pombalina.
 Segundo as declarações da “Edith Piaf” –foi assim que a “baptizei”, pelas suas parecenças com a diva francesa-, “trata-se de um plano pensado pelo Giácomo, e encomendado pela autarquia lisbonense, para um grupo de 17 “performers”, incluindo 4 músicos e 13 interpretes.
Continua a Patrícia, “então vai ser assim: das 41 lojas que irão ser classificadas pela câmara, por vontade de Scalisi –Giácomo Scalisi, é um italiano que vive em Portugal há alguns anos. Para além disso, foi responsável pela programação teatral do CCB, Centro Cultural de Belém, desde 2005 e durante algum tempo-, através de propostas dos 4 músicos e 13 “performers”, escolhemos 13 lojas. Das que me lembro, uma é a “Conserveira”, outra é o “Hospital da Bonecas”, uma “Alfaiataria”, que veste o presidente da República, uma “Luvaria”, uma “Drogaria”, uma “chapelaria” e uma “Casa de Sementes”.
Então durante vários dias, no horário normal, dentro dos estabelecimentos, vai estar um músico e um intérprete de teatro que vai contar aos clientes a história do espaço comercial desde a sua fundação. Vai haver bailado. Dos 13 “performers” duas são bailarinas.
No último dia desta teatralização, que vai ser a um Sábado, então  iremos actuar até durante a noite e onde se espera que todo o comércio comparticipe na festa.

2 comentários:

Anónimo disse...

A diferença é que: A câmara municipal de Lisboa é a que mais "mama" do estado, logo tem sempre financiamento para os eventos que pretende realizar só precisa de vontade para o fazer. Enquanto que a câmara municipal de Coimbra tem de se sustentar os poucos tostões que recebe do estado e que não dão para muito. E muita sorte já temos nós que a câmara de Coimbra anda a reabilitar muitos edifícios na Alta e Baixa.

Jorge Neves disse...

Mas por cá anda tudo com os olhos fechados