sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
UMA MANIFESTAÇÃO NA PRAÇA
O repórter do blogue, sempre em serviço nas ruas -quando calha, obviamente- não deixa passar nada. É certo que é um bocado estrábico e só vê o que não deve, mas às vezes, até se consegue aperceber de uma manifestação. Quando viu tanta gente, em magote, em frente à Igreja de Santa Cruz, em pensamento, diz para si mesmo, queres ver que a menina Isilda Pegado, da Plataforma Cidadania e Casamento, anda por aqui? Empurrão para aqui, toque no ombro para acolá, da menina nem um olhar ou um cheirinho do seu perfume. Lá chegou então à conclusão que era uma manifestação da função pública. Pergunta então o repórter a um contestatário: desculpe, amigo, esta manifestação é contra quê? Ou a favor de quê?
Responde o manifestante, rapidamente: "É contra o Sócrates...e não há ninguém a favor!".
Pensou o repórter para si -trazendo à memória o Vasco Santana, no filme o "Pátio das Cantigas"- "comprendi-te"..."comprendi" perfeitamente..."...
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3 comentários:
Neste momento ate Socrates já está contra o primeiro-ministro, por tanta coisa que o mesmo desconhece mas que nega ao mesmo temo
Caro Luís, também vi o referido ajuntamento, e ouvi igualmente os comentários do povo(vou-me abster de os reproduzir), aquilo que observei foi: seja da função pública, dos metalúrgicos, jornalistas, do que for, as caras são sempre as mesmas. As mãos que seguram o megafone, os que distribuem folhetos, as vozes que lançam frases constetatárias, etc são sempre as mesmas, isto já chateia. Será que ser grevista ou manifestante já é profissão? Porque a ideia que fiquei é alguns não sabiam o que lá estavam a fazer, quais as razões porque se manifestavam, era mais do género: «olha!vai haver protesto logo á tarde, temos de ir todos!Mas é porquê?Não sei,mas vamos!»
Em conclusão, estas acções não trazem mensagem nenhuma e a frequência das mesmas enfraquece-as e tem o efeito contrário na população.Veja-se a vergonhosa greve dos motoristas dos smtuc no natal, já nem falo nas consequências para os comerciantes e cidadãos, lembro apenas a reclamação de um subsidio para 14 meses quando se trabalham apenas 11, e o aproveitamento de alguns aspirantes a politicos a formarem comissões de utentes em nome próprio com objectivos partidários.
Sabe o que lhe digo Luís, o povo está a começar a aperceber-se destas situações, e o amigo reporter comece a tirar umas fotos destas acções e compare, vai ver que apenas os folhetos e datas mudam, mais nada!
Abraço, Marco
Caro Luís, também vi o referido ajuntamento, e ouvi igualmente os comentários do povo(vou-me abster de os reproduzir), aquilo que observei foi: seja da função pública, dos metalúrgicos, jornalistas, do que for, as caras são sempre as mesmas. As mãos que seguram o megafone, os que distribuem folhetos, as vozes que lançam frases constetatárias, etc são sempre as mesmas, isto já chateia. Será que ser grevista ou manifestante já é profissão? Porque a ideia que fiquei é alguns não sabiam o que lá estavam a fazer, quais as razões porque se manifestavam, era mais do género: «olha!vai haver protesto logo á tarde, temos de ir todos!Mas é porquê?Não sei,mas vamos!»
Em conclusão, estas acções não trazem mensagem nenhuma e a frequência das mesmas enfraquece-as e tem o efeito contrário na população.Veja-se a vergonhosa greve dos motoristas dos smtuc no natal, já nem falo nas consequências para os comerciantes e cidadãos, lembro apenas a reclamação de um subsidio para 14 meses quando se trabalham apenas 11, e o aproveitamento de alguns aspirantes a politicos a formarem comissões de utentes em nome próprio com objectivos partidários.
Sabe o que lhe digo Luís, o povo está a começar a aperceber-se destas situações, e o amigo reporter comece a tirar umas fotos destas acções e compare, vai ver que apenas os folhetos e datas mudam, mais nada!
Abraço, Marco
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