(FOTO DO DIÁRIO DE COIMBRA)
Ainda não escrevi aqui nada sobre a tragédia que se abateu sobre a ilha da Madeira. De pouco valerá dizer que todos os “contenentais”, nesta hora de dor, estão ao seu lado, no entanto, sublinho a solidariedade necessária nestas alturas. Saliento o cuidado do Presidente da República e do Primeiro-Ministro em prestarem auxílio às vítimas.
Felizmente que alguns amigos que tenho na ilha, para além de um grande susto, não sofreram danos, nem pessoais nem patrimoniais, mas, para muitas famílias, para além da destruição de bens, ainda perderam familiares.
Uma lição (sempre e necessariamente) a retirar, quanto mais não seja para o futuro. Sempre que chove torrencialmente em Coimbra –como ainda hoje aconteceu- lembro logo as inundações de há três anos atrás aqui na Baixa. Pois, desde essa altura, tudo continua na mesma. Ou seja, o rio Mondego cada vez mais assoreado com areias. Nessa altura, foram prometidos mundos e fundos e, hoje, tudo continua na mesma. Somos mesmo assim. No calor da desgraça olha-se para o futuro e culpa-se o passado. Passando a calamidade, esquecemos tudo, o que lá vai e o que há-de vir. Enfim…
3 comentários:
A baixa de Coimbra não esta preparada para duas horas de chuva intensa.
Entram vacas depois dos forcados
que não pegam nada.
Soam brados e olés dos nabos
que não pagam nada
e só ficam os peões de brega
cuja profissão
não pega.
Com bandarilhas de esperança
afugentamos a fera
estamos na praça
da Primavera.
"Fernado Tordo/Ary dos santos"
Problemas de memória curta!
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