terça-feira, 18 de agosto de 2009

BAIXA: A NOVA PIZZARIA QUE AÍ VEM






 Já aqui contei a história. Chamei-lhe a “Estrutura da Insensibilidade”. Trata-se de um futuro estabelecimento de pizzaria que muito virá engrandecer a Baixa.
Resumidamente, para não me tornar repetitivo, este novo estabelecimento que brevemente verá a luz, fica situado junto à Loja do Cidadão. Como contei aqui, em 16 de Julho passado, a história começou na Finlândia quando dois investidores russos, naquele país nórdico, apaixonados por Portugal, contactaram um promotor imobiliário: queriam investir no nosso país.
Certamente, de fotografia em fotografia, chegam então à imagem desta loja que estava para venda no Largo das Olarias. Como o elevado preço, calculo, não teria sido problema, foi amor à primeira vista. Era o local ideal para uma pizzaria. Até tinha em frente um grande espaço para uma esplanada. “E poderiam cobri-la?”, terão interrogado o vendedor. “Claro que sim!”, respondeu, segundo parece, o vendedor. “Não há problema nenhum, tratam do licenciamento da pizzaria e no espaço em frente podem fazer o que quiserem”.
E os investidores assim fizeram. Trataram das autorizações do estabelecimento, fizeram obras, e, quando estava tudo pronto para abrir ao público, mandaram implantar uns suportes em aço anodizado em frente. Segundo uma fonte próxima, que conhece bem o processo, caiu o Carmo e a Trindade. Foi tudo embargado. O estabelecimento que estava prestes a abrir e a esplanada. Quando, segundo uma óptica objectiva, a ilicitude involuntária da esplanada não deveria ter incluído o processo principal. A verdade é que nem o facto de estarem a pagar salários a 6 desempregados do IEFP, há cerca de dois meses, demoveu a Câmara de Coimbra. Está embargado e ponto final.
Agora, e novamente a minha fonte, ao que parece o problema já está ultrapassado. “Só falta uma assinatura de um vereador, que está de férias, e, logo que esteja concluído, terá 8 dias para retirar a estrutura e pode abrir ao público. Ainda bem! Faz aqui tanta falta. A Baixa precisa é de estabelecimentos deste género…só não percebo por que é que a autarquia não acarinha estas pessoas. Mais, no caso, sendo estrangeiros, e nada saberem das nossas leis e costumes. Falta aqui muita sensibilidade”, enfatiza o meu informador.
Não gosto de ser injusto. Como já se viu, só ouvi uma parte, ainda que não directamente interessada, que conhece bem o processo. Para ser equitativo deveria ouvir a outra parte, a Câmara Municipal de Coimbra. Já se sabe, obviamente, que tal tarefa é impossível.
O que quero dizer, é que sem o querer, posso estar a ocultar algo que desconheço, e, por isso mesmo, a desvirtuar a verdade. Limitei-me a transcrever o que ouvi.
Se alguém souber mais alguma coisa que seja relevante para este processo, faça o favor de o comentar.

1 comentário:

Anónimo disse...

Nesta Câmara, quem manda são os técnicos. Alguns Vereadores, são autênticas jarras decorativas.
Veja-se o que a Fiscalização tem feito na Baixa e os Vereadores sem tomarem qualquer atitude, muito menos o Dr. Carlos Encarnação.
Olhe, o Carlitos da fruta na Rua da Louça, recebeu uma notificação para arrancar o Toldo, que se encontra ali instalado hà cerca de 20 anos.
Vou falar com o Presidente da Junta de São Bartolomeu (Carlos Clemente), dando-lhe conhecimento deste insólito caso. Sei que ele trata do assunto no local próprio e ajuda a resolver este e outros problemas dos Comerciantes da Baixa.