Há cerca de um ano que ando a
escrever -e já por umas três vezes comuniquei aos serviços de avarias- que o
temporizador que regula os candeeiros da EDP, de iluminação pública das Ruas
Eduardo Coelho, das Padeiras, do Almoxarife e largos adjacentes, está avariado.
Há um ano que as luzes só acendem tarde e a más horas. Num país de surdos,
porque é que a EDP me haveria de dar ouvidos? Ontem, certamente por milagre divino,
andou por aqui uma equipa de uma empresa subcontratada a mudar lâmpadas. Então
aconteceu o impensável: o relógio de horário, se calhar assustado com tanta
brevidade dos serviços, passou-se.
Resultado, segundo vizinhos, só acenderam por volta da meia-noite e
mantiveram-se iluminados até já depois das 13h00 de hoje.
Quem não estava nada contente com
isto era o responsável pelo pombal. Ao que parece a demasiada luz afecta o
rendimento dos pombos a nidificar nos beirais. Numa conversa de malucos, lá lhe
disse que desculpasse a má prestação da EDP, porque já era recorrente, e que ia
ligar para o Serviço de Avarias. E
liguei mesmo. A telefonista que me atendeu, perante os meus queixumes humanos e
animalescos –por parte da passarada, está de ver- lá me foi dizendo que
registava a anomalia e que não podia fazer mais nada. Se eu quisesse para
enviar uma reclamação para a edp.online@edis.edp.pt,
e então não é que reclamei mesmo? Com uma cara de parvo –que por acaso ela não
viu- ainda lhe disse que me parecia ridículo estar a reclamar uma avaria e, duplicando a informação, ter
de voltar a reclamar por este serviço (de reclamações) não funcionar com eficácia. Mas a senhora não
entendeu porque não fala parvoês –língua
de parvos, está de ver. Só está habituada a falar com inteligentes.
Valha-nos Santa Iberdrola!
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