Quer o lixo amontoado quer pelo
menos uma carrinha estacionada ao lado da Igreja de São Tiago, um dos mais
representativos monumentos da Idade Média na cidade, são diários a conspurcar a
paisagem na Praça do Comércio. É desleixo? É negligência? É sentido
utilitarista? Não faço ideia. O que sei é que já por duas vezes fui falar com a
gerência do estabelecimento, aparentemente responsável, e, num titubear pouco
convincente, lá me foi me transmitido que não voltariam a deixar lá a viatura e
colocar os caixotes ao abandono. Claro, está de ver, que com palavras mansas
não vou lá. Esta gente não entende que a cidade, a Baixa, é de todos e não pode
servir apenas para alguns. E, naturalmente, é óbvio que a saga continua.
Se calhar, como não tenho
vergonha nenhuma, atrevo-me a pedir ao Bispo de Coimbra, D. Virgílio Antunes,
para mandar abrir a porta principal da catedral -felizmente que, depois de
muita luta, conseguiu-se abrir o templo e, agora, está uma entrada
lateral franqueada ao público- e arranjar lá dentro um canto para este comerciante
(e outros) colocarem o lixo.
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