Segundo o Diário de Coimbra de
hoje, “A Polícia de Segurança Pública deteve dois indivíduos que ontem de
madrugada tentaram assaltar a “Rogério Joias”, ourivesaria localizada na Baixa
de Coimbra” –acrescento, na Rua Eduardo Coelho.
Não deixa de ser curioso um
pormenor acerca deste assalto gorado, felizmente. Ontem circulava, de boca em
boca e aqui na Baixa, a informação de que tinha havido uma tentativa de assalto
a uma ourivesaria. Porém ninguém sabia onde e a quem tinha acontecido. Estranho
é que à hora do almoço interroguei dois profissionais com estabelecimento de
compra e venda de ouro vizinhos da “Ourivesaria Rogério” e nenhum deles sabia
de nada. Por sorte, e ainda bem, desta vez tudo acabou em bem. Há mais ou menos
três anos, durante o dia, numa palmada ligeira, levaram deste estabelecimento um anel. O
certo é que cada vez mais, mesmo no aspecto da segurança de pessoas e bens, é
um risco permanente estar dentro de uma loja comercial. Há dias, cerca de três
semanas, ao fecho, ainda com o meu negócio aberto, um indivíduo levou consigo um
alambique em cobre com cerca de vinte quilos. Tive a ventura de me avisarem e,
numa correria louca, parti atrás dele. Quase o alcancei na Praça do
Comércio. Ao ver-se acossado abandonou o proveito do furto e, como lebre, fugiu
em busca de outro melhor resultado. Nem lhe vi a cara. Isto tudo para dizer que
tudo contribui para quem trabalha na área comercial se sinta um joguete ao
sabor de vários factores. No fim deste “crosse” bem sei como fiquei a pensar: porra!
Isto é uma guerra perdida para quem tem alguma coisa! Vale mais não ter nada! Como
se já não bastasse uma pessoa andar a tentar lutar todos os dias para se
aguentar aberto e de cabeça erguida e, sem que se faça nada por merecer,
leva-se uma bofetada destas! Ó égua!?!
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