A Rua dos Oleiros é uma artéria da cidade que outrora foi calcorreada por milhares de pessoas, que iam e vinham, sobretudo operários, para a antiga e demolida “Fábrica Triunfo”. Hoje, à espera do Metro de Superfície, como se estivesse suspensa de uma ordem futura, todas as actividades comerciais esperam dias melhores.
Há uns meses largos, não se sabe bem que serviços, rasgaram o alcatrão e, como cirurgia necessária lá colocaram os transplantes no interior do corpo da estrada. O problema é que a “pele”, como quem diz o alcatrão, ficou com marcas assimétricas profundas de cerca de dois centímetros entre os dois pisos. Quem circula de carro, para os estacionamentos existentes na área, é uma lástima sentir-se as viaturas descairem naquele faltar de terreno que surge sem contar. De vez em quando lá cai uma pessoa, mas até agora ainda não foi nada de grave.
Segundo a Dona Helena, a proprietária do quiosque de jornais, onde adquiro o “Público” todos os dias, “isto é uma miséria! Rasgaram o alcatrão e, como não bateram o chão devidamente, o piso deu-se. Resultado: temos aí umas crateras com dois centímetros de altura. Eu é que ouço as pessoas a praguejar. De vez em quando lá vai caindo uma pessoa ou outra, mas nada de grandes males. Será que estão à espera das obras do Metro para repararem a rua?”. Interroga-me. Olhe lá, você como costuma escrever, podia comunicar isto lá para a câmara…pode fazer isso? Ai, isso é que era bom. Faz isso?”
*Esta comunicação foi enviada, via Internet, para o e-municipe. Como já o escrevi aqui, este serviço funciona muito bem. Tenho casos de resolução em 48 horas. Aguardemos, portanto...
1 comentário:
Por acaso já esmorrei ponta dos sapatos lá, quando vou pagar a luz ao quiosque.
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