Concordo plenamente que a cidadania caiba a cada um de nós, e é também a
cada um de nós que cabe zelar pelo nosso bem e pelo do próximo. Até
porque o próximo pode ser alguém literalmente próximo (como a minha mãe,
que todos os dias calcorreia a Baixa na sua rotina diária).
É, no entanto, um facto, que as pessoas têm renitência em alterar as
suas convicções, os seus hábitos, enfim, tudo aquilo que seja diferente
daquilo a que estão habituadas, especialmente as mais velhas.
Como escreveu (e bem) no seu texto, as pessoas estão mal habituadas
adoptando uma atitude passiva e criticando o que está mal por nada se
fazer. Mas repito que é difícil alterar hábitos enraizados.
A Polícia Municipal poderia ter um papel importante na mudança de
mentalidades, praticando e divulgando acções de cidadania. Deveria ser
uma entidade vocacionada para promover o bom funcionamento do
município e o bem-estar dos munícipes. Poderiam dar o exemplo enquanto
parte da edilidade. Senão as pessoas acham que não têm obrigações porque
"quem lá está" também não faz nada.
Isto vem a respeito de uma conversa que tive com uma pessoa conhecida,
que interpelou um membro dessa polícia no sentido de o alertar e,
consequentemente, alertar as entidades responsáveis da existência de um
buraco no asfalto na zona da Casa do Sal. Já lá vão uns meses e o buraco continua lá. No meio da conversa foi-me dito: "Eh pá, falar com eles ou não falar é a mesma coisa. Se eles não denunciam isto lá na Câmara e uma pessoa a dizer-lhes, sou eu que lá tenho de ir chatear-me?! Só servem mesmo é prá multa."
Se há pessoas com sentido de cidadania outras há que não o têm, essas deveriam ter algum exemplo e orientação por parte de quem representa alguma coisa. - Se eles apenas trabalham para a multa porque é que somos só nós a ter trabalho de cidadania? - é o que se pode pensar.
cada um de nós que cabe zelar pelo nosso bem e pelo do próximo. Até
porque o próximo pode ser alguém literalmente próximo (como a minha mãe,
que todos os dias calcorreia a Baixa na sua rotina diária).
É, no entanto, um facto, que as pessoas têm renitência em alterar as
suas convicções, os seus hábitos, enfim, tudo aquilo que seja diferente
daquilo a que estão habituadas, especialmente as mais velhas.
Como escreveu (e bem) no seu texto, as pessoas estão mal habituadas
adoptando uma atitude passiva e criticando o que está mal por nada se
fazer. Mas repito que é difícil alterar hábitos enraizados.
A Polícia Municipal poderia ter um papel importante na mudança de
mentalidades, praticando e divulgando acções de cidadania. Deveria ser
uma entidade vocacionada para promover o bom funcionamento do
município e o bem-estar dos munícipes. Poderiam dar o exemplo enquanto
parte da edilidade. Senão as pessoas acham que não têm obrigações porque
"quem lá está" também não faz nada.
Isto vem a respeito de uma conversa que tive com uma pessoa conhecida,
que interpelou um membro dessa polícia no sentido de o alertar e,
consequentemente, alertar as entidades responsáveis da existência de um
buraco no asfalto na zona da Casa do Sal. Já lá vão uns meses e o buraco continua lá. No meio da conversa foi-me dito: "Eh pá, falar com eles ou não falar é a mesma coisa. Se eles não denunciam isto lá na Câmara e uma pessoa a dizer-lhes, sou eu que lá tenho de ir chatear-me?! Só servem mesmo é prá multa."
Se há pessoas com sentido de cidadania outras há que não o têm, essas deveriam ter algum exemplo e orientação por parte de quem representa alguma coisa. - Se eles apenas trabalham para a multa porque é que somos só nós a ter trabalho de cidadania? - é o que se pode pensar.
Sem comentários:
Enviar um comentário