2012 - 2013
Tenham a certeza de que um Novo Ano
chegará e com ele, naturalmente, novas nuvens negras. Mas, como não há nuvem no céu que sempre dure nem sol na eira que não acabe, tenham a absoluta convicção de que
teremos boas abertas para o período que se aproxima embora alternando com
temporal. Sempre foi assim ao longo da história do Homem. A Natureza mostra-nos
isso mesmo todos os dias, durante todo o ano dividido em quatro estações tão
antagónicas ente si. Basta lembrar a diferença entre Verão e Inverno. Tenhamos
esperança no futuro. Não desanimemos. Não baixemos os braços perante a
adversidade. Não nos deixemos contagiar pelo nevoeiro envolvente. Lutemos com
todas as nossas forças. Pensemos nos nossos pais e avós e na vida difícil que
tiveram. Sobreviveram e, a nós filhos e netos por vezes quase uma dezena,
criaram-nos e fizeram mais do que podiam para fazer de nós pessoas de bem. Pela
sua memória, lutemos. Esta é a nossa terra. O chão sagrado que viu nascer toda
a nossa identidade e sangue lusitano. Batamo-nos por eles e sem pudor. Como mortos antes
de morrer, não permitamos que nos enterrem vivos como mostrengos sem valor. Como
guerreiros em defesa do seu território, não admitamos que atentem contra a nossa
dignidade de alma lusa, demos as mãos aos nossos vizinhos e, todos juntos, defendamos
os ideais em que sempre acreditámos. Na hora da tempestade unamo-nos e façamos
um círculo contra a desventura do tempo por obra e graça humana. A bonança chegará. Caminhemos em
frente, em direcção ao horizonte, em busca do Monte de Sião, segundo a Bíblia,
a fortificada cidadela de David, a cidade de Deus.
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