Ontem escrevi aqui o facto de a autarquia voltar atrás e mandar desmantelar um conjunto de barracões que tinha licenciado para uma feira de saúde junto ao seu edifício e paralelo à igreja de Santa Cruz.
Como escrevi ontem, ainda bem que se chegou à conclusão de que o Panteão Nacional é para se respeitar. E mais, futuramente, todas as realizações que se fizerem na Praça 8 de Maio devem ser ponderadas, procedimento que, em minha opinião, não tem sido levado em conta até agora.
Este antigo Largo de Sansão, para todos os efeitos, é a “Ágora” da cidade, a praça pública da cidadania, onde se devem realizar os mais importantes espectáculos, como, por exemplo, música, poesia, performance. No tocante a edificações em volumetria, no caso de barracas ou tendas, deverá ser tomada em muita atenção a “religiosidade” do local.
E comecei a escrever este texto exactamente porque, quanto a mim, não faz sentido aquele parque de estacionamento de motas ao lado da Câmara Municipal. Estas motoretas podem e devem ser arrumadas lá para trás do edifício, junto aos correios. No limite, aquele espaço até poderia ser ocupado com bicicletas, isto no caso de a autarquia, seguindo o exemplo de Aveiro, vir a optar por ceder bicicletas gratuitamente para os cidadãos passearem em volta da Baixa –claro que já implicaria um corredor para os velocípedes.
Quanto às motoretas…já agora, que estamos em maré, retirem-nas dali. Façam lá mais um favorzinho ao Conquistador.
Quanto às motoretas…já agora, que estamos em maré, retirem-nas dali. Façam lá mais um favorzinho ao Conquistador.
1 comentário:
"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra,de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto."
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