sábado, 3 de abril de 2010

A COLUNA DO MARCO...






A propósito de bicos e beneficiários do RSI:

 É verdade -levando em conta os comentários do Jorge Neves-, existem outras formas mais bicudas ou menos, mais florais, alumínio, madeira, etc. Mais estético ou mais inestético, bonito ou feio. Mas não é essa a questão, o essencial é libertar o espaço para as pessoas trabalharem. Inestético é estarem 2 ou 3 prostitutas a negociar à entrada de um local de trabalho. Portanto o cerne da questão mantêm-se.
Também concordo que a percentagem de falsos necessitados do RSI não estão concentrados neste local, estão espalhados por diversos locais, quase sempre cafés, tascas e tabernas. Tem razão, não posso afirmar se a maioria dos habituais utilizadores deste largo são beneficiários, pois não efectuei nenhum inquérito. Comentei este facto de uma maneira genérica. Mas posso afirmar que a forma e os critérios de atribuição do RSI, deveriam ser revistos. Têm de ser critérios rigorosos e com constante acompanhamento, pois todos conhecemos casos em que não se entende porque determinadas pessoas usufruem desta ajuda. Não confundir as coisas, não sou contra a atribuição de subsídios, desde que sejam justamente atribuídos. Sou contra, isso sim, os abusos e o desperdício de dinheiros públicos. Aquela máxima religiosa (chinesa) de dar uma cana de pesca e não o peixe, seria um bom princípio. Muitos dos beneficiários do RSI são pessoas com capacidades, tanto físicas como intelectuais, acima da média em certos domínios. Ou, por exemplo, trabalhar em prol da comunidade em trabalhos como limpeza de espaços públicos, jardinagem, etc. Ganhariam mais dinheiro e mesmo a nível pessoal se sentiriam mais úteis e com auto-estima superior. Seria uma forma de inserção social, combatendo o sentimento geral e vulgar de excluídos da sociedade como amiúde se escuta de alguns utentes das diversas ajudas sociais e humanitárias da cidade (cozinha económica, Caritas, etc).
Abraço.
Marco.

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Jorge Neves deixou um novo comentário na sua mensagem "A COLUNA DO MARCO...":



 Eu penso que é necessário dar-lhes primeiro o peixe, ensinar a pescar e só depois dar a cana. Sabe porque razão existe prostituição naquela zona em concreto não sabe? Eu sei e aposto que também sabe; e assim que existem vozes a defender a Baixa, quando se vão alimentando dela assim. Também defendo o trabalho cívico em prol da comunidade.

4 comentários:

Anónimo disse...

Eu penso que e necesario dar-lhes primeiro o peixe,ensinar-lhes a pescar e so depois dar a cana. Sabe porque razão existe prostituição naquela zona em concreto não sabe? Eu sei e aposto que tambem sabe, e assim que existem vozes a defender a baixa, quando se vão alimentando dela assim.Tambem defendo o trabalho civico em prol da comunidade.

Anónimo disse...

Essa srª da fotografia, não recebe RSI,e defeciente mental e alcoolica,esta sozinha no Mundo e sem tecto para se abrigar.

Unknown disse...

Tem toda a razão Jorge quando se refere a determinadas pessoas que se alimentam da miséria dos outros.E mais grave ainda quando promovem e contribuem para o crescimento e manutenção da prostituição na zona.A hipocrisia destes individuos é repugnante,não conheço mas segundo me disseram um destas personagens tem um passado ligado ás forças de segurança publicas, será verdade?

Anónimo disse...

E verdade sim, e outro dos locais e de alguem que ate tem umas boas ideias para a baixa e a defende em certas actividades.