terça-feira, 13 de abril de 2010

A COLUNA DO JOÃO...




 Relativamente ao assunto em epígrafe -"Requiem por quem foi forçado a encerrar"-, mantenho e manterei a minha opinião firme e convicta de que uma cidade sem carros é como um jardim sem flores. Todos sabemos que trazem poluição, ruído, causam transtorno e despesa, mas o certo é que o português, que é português, que se preze, tem de levar o carro quase até à porta do estabelecimento onde se pretende dirigir. Nós somos assim e contra isso nada podemos fazer. Não estamos em tempo de nos armar em "D. Quixote de La Mancha", mas sim de arregaçar as mangas e ir de encontro às pretensões dos nossos clientes. É mais do que explicito nos comentários postados de que as pessoas não vêm à Baixa porque não se mostram receptivas a ter de pagar para estacionar os seus carros, contrariamente ao que se passa nas grandes superfícies. Se são os lojistas desses espaços que o pagam, o problema é deles. Dado que é sabido que o comércio existe desde a antiguidade, tendo o seu início nos locais onde se firmaram os centros das cidades, sendo por isso o seu maior motor de desenvolvimento, terá de ser sempre, e sem qualquer sombra de dúvida, uma actividade que não deveria ser menosprezada pelo poder politico local o que na realidade não se está a passar. O que será uma cidade sem comércio? Um antro de toda a espécie de delinquência, em especial no decorrer da noite?
Envio uns riscos com uma ideia, que a meu ver engrandecerá não só a cidade, como será garantidamente uma mais valia para toda a zona ribeirinha e de "actividade da cidade", indo de encontro à pretensão da maioria daqueles que como eu estamos ligados e interessados em que o comércio reate a dinâmica que teve há bem poucos anos. Complementando esta medida existem outras de carácter mediático, como as tão propaladas actividades de rua e que parecem ser do agrado da generalidade, desde que devidamente explanadas pela Baixa da cidade e não só confinadas à Rua Ferreira Borges e Visconde da Luz entre outras.

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Anónimo deixou um novo comentário na sua mensagem "A COLUNA DO JOÃO...":



Vou pôr os pontos nos "is":

1º Essa ideia de uma ponte pedonal e de ciclovia nessa zona não é nova e até já existe um projecto dessa ponte.


2º O estacionamento que indicou na imagem é gratuito desse lado da estrada e também do outro.


Concordo com a construção da ponte, mas acho que essa ideia só por si não vale muito para a Baixa.
Seria bom que toda esse zona da margem esquerda fosse requalificada. As instalações dos SMTUC deveriam sair dali (já está previsto) e no seu lugar poderia nascer o novo Campus da justiça de Coimbra, mas infelizmente este último projecto está condenado, pois a ACIC decidiu fazer pressão na CMC para manter o tribunal na margem direita, e por isso o tribunal irá ser construído num terreno livre, muito mais pequeno que o da margem esquerda, junto ao hotel Tivoli. Na minha opinião o tribunal ficaria muito melhor na margem esquerda onde há muito mais espaço para estacionamento. Todos sabemos que os poucos estacionamentos gratuitos que há na Baixa são ocupados por que lá trabalha.

1 comentário:

Anónimo disse...

Vou pôr os pontos nos i's:
1º Essa ideia de uma ponte pedonal e de ciclovia nessa zona não é nova e até já existe um projecto dessa ponte.
2º O estacionamento que indicou na imagem é gratuito desse lado da estrada e também do outro.

Concordo com a construção da ponte, mas acho que essa ideia só por si não vale muito para a baixa.
Seria bom que toda esse zona da margem esquerda fosse requalificada. As instalações dos SMTUC deveriam sair dali (já está previsto) e no seu lugar poderia nascer o novo Campus da justiça de Coimbra, mas infelizmente este último projecto está condenado, pois a ACIC decidiu fazer pressão na CMC para manter o tribunal na margem direita, e por isso o tribunal irá ser construído num terreno livre, muito mais pequeno que o da margem esquerda, junto ao hotel Tivoli. Na minha opinião o tribunal ficaria muito melhor na margem esquerda onde há muito mais espaço para estacionamento. Todos sabemos que os poucos estacionamentos gratuitos que há na baixa são ocupados por que lá trabalha.