Hoje, entre as 13 e as 14 horas, a RDP, Antena 1, transmitiu em directo do Chiado, na Baixa da cidade. A propósito do centenário dos “Grandes Armazéns do Chiado”, que se inicia amanhã, durante uma hora, para além do que se passou há um século ali naquele mesmo local, os problemas do Centro Histórico foram ali escalpelizados. Por lá passaram a vereadora da cultura da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), Maria José Azevedo, historiadora, o vice-presidente da autarquia, Barbosa de Melo, o presidente da ACIC, Associação Comercial e Industrial de Coimbra, Paulo Mendes, e o presidente da APBC, Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra, Armindo Gaspar. Todos eles, à sua maneira, fizeram política. Os primeiros mais particularmente. Os segundos, devagar, devagarinho, sem levantarem muito o testo da grande panela de pressão que se chama Baixa, lá foram lamentando as vicissitudes por que está a passar o Centro Histórico.
Cá fora, a bonita jornalista da RDP -que, por lapso meu, não identifiquei-, lá foi entrevistando os comerciantes à volta do Chiado. Falou com o senhor Costa, da ourivesaria com o mesmo nome, que lá foi lamentando o assalto de que foi vítima há poucos meses. Entrou e entrevistou os proprietários da Pharmácia –ainda com “ph”- Nazaret, um dos mais antigos estabelecimentos da cidade, que vem do início do século XIX, e outras lojas ao lado. O sentimento comum é de que existe esperança que a Baixa, como Fénix renascida das cinzas, ressurja desta apatia, desta modorra de morte lenta em que se encontra.
Era bom que houvesse mais programas na rádio a falar da Baixa, sobretudo directos. Já para não referir de televisão, que isso, só mesmo quando o Rei faz anos…se um dia chegarmos à monarquia…é claro.
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