Cerca das 18H15, na Rua das Padeiras, Fernanda Celeste Marcelo, deficiente motora, de 38 anos, tropeçou numa tampa de saneamento e, presumivelmente, teria fracturado uma perna.
Segundo a médica do INEM, embora não sendo conclusivo, tudo indicava que teria havido fractura.
Segundo testemunhas, a senhora deslocava-se calmamente na companhia de uma criança quando terá tropeçado na tampa de ferro que se encontra cerca de um centímetro acima do nível da calçada.
“Isto é uma vergonha! O piso desta rua está uma calamidade! Já aqui caíram imensas pessoas”, pragueja a senhora Rosa, funcionária da “Orquídea Selvagem”, uma loja de Flores mesmo em frente à tampa causadora do acidente. Quando lhe pergunto se alguma vez comunicaram à autarquia esta anomalia, disse que não.
Tal como disse à dona Rosa, a verdade tem de ser dita: a Câmara Municipal não adivinha o que acontece nas nossas ruas. Se os serviços camarários não sabem, como podem reparar seja o que for? Tenho de repetir a minha experiência: sempre que comunico anomalias, através do site do município, do e-munícipe, através da internet, rapidamente são concertadas. A última que comuniquei foi composta em menos de 48 horas.
Os comerciantes e residentes têm de aprender a colaborar com os serviços. Há aqui um certo vício impregnado de dizer mal mas não fazer nada para reparar o que está errado. Depois, para mal de todos, e mais especificamente para esta vítima, andamos a carpir mágoas pelas esquinas. É preciso puxar pela cidadania…
1 comentário:
Concordo plenamente que a cidadania é importante mas,... e a Polícia Municipal? Não deveria patrulhar as ruas da cidade e também ela comunicar estes problemas? Será que só a fiscalização dos estacionamentos pagos é razão da sua existência?
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