segunda-feira, 25 de junho de 2018

UMA LUPA PARA ENTENDER OS CRITÉRIOS CAMARÁRIOS

(Imagem de Leonardo Braga Pinheiro)



FILHOS DO DIABO


Há dois anos, em Janeiro de 2016, os hoteleiros com esplanadas na cidade foram surpreendidos com um brutal aumento de licenças de ocupação de via pública. Até aí o espaço era cedido gratuitamente. Sem aviso prévio passou a cobrar-se 2 euros por metro quadrado.
Há cerca de três meses, sem se saber a razão, ocupação de via pública com expositores de postais na Baixa passou de 10 euros por ano para 10 euros por mês. Os expositores de fruta seguiram aumentos na mesma lógica.


FILHOS DE DEUS


Há menos de um mês, durante uma semana, foi realizada a Feira Cultural de Coimbra no Parque da cidade. Sem que os vendedores presentes pagassem um cêntimo, a autarquia derreteu 202 mil euros na sua concretização.
No âmbito das Festas da Cidade, dentro de dias vai ser inaugurada a Feira Popular. Foram cabimentados 50 mil euros para que os ingressos por parte do público sejam gratuitos.
Foram anunciados 40 mil euros para custear a FanZone na Praça do Comércio, onde inclui a realização de espectáculos com artistas.
A decorrer entre 13 e 22 de Julho próximo, vai decorrer o Festival das Artes 2018. Tal como no ano passado, por unanimidade, foi aprovado um subsídio de 70 mil euros à Fundação Inês de Castro. “Subordinada ao tema 'Amores e desamores', a edição deste ano do Festival volta, no entanto, a ter como palco principal, à semelhança dos anos anteriores, os jardins da Quinta das Lágrimas, particularmente o anfiteatro (ao ar livre) Colina de Camões.”

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