sexta-feira, 8 de junho de 2018

BAIXA: UMAS PERGUNTAS MUITO, MUITO ESTÚPIDAS







As vendas no comércio na Baixa estão como se sabe -basta ver e falar com os lojistas.
Até Domingo, está a decorrer a Feira Cultural de Coimbra no Parque da cidade. Tendo em conta a instabilidade climatérica, não será difícil de adivinhar como teriam corrido as vendas para os 208 expositores.
Faz algum sentido realizar amanhã a Feira de Artesanato Urbano nas Ruas Visconde da Luz e Ferreira Borges?
Será que a Casa da Cultura Municipal não consegue calendarizar os certames de modo a, ao menos, não coincidirem uns com os outros?
Já não chega tentar destruir quem cá está estabelecido como, pelos vistos, procura-se arrasar os próprios eventos promovidos pela autarquia.
A quem se deverá atribuir a irresponsabilidade? Ao presidente da edilidade? À vereadora do pelouro? Ao funcionário superior?

Sendo justo e para ajudar a atribuir a culpa, este problema da falta de planeamento já vem desde 2001, do tempo de Carlos Encarnação. Quero dizer, portanto, que 17 anos ainda é pouco tempo para acertar contas com o calendário.
Como já sou velho, ainda sou do tempo em que Carlos Clemente, na altura presidente da junta de freguesia de São Bartolomeu e na oposição, bradava raios e coriscos contra o facto de se realizarem eventos no mesmo dia e à mesma hora na Praça 8 de Maio e na Praça do Comércio.
Ai que saudades desse inclemente Clemente! O que lhe aconteceu? Se, por acaso, ler este meu artigo, como prova de sobrevivência, coloque o braço no ar para eu o ver. Saudades desse intempestivo homem que passou pela Baixa e fez história.

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