sábado, 1 de outubro de 2011

UM APELO PARA QUE NÃO SE BAIXE OS BRAÇOS

(IMAGEM DE LEONARDO BRAGA PINHEIRO)


(RECEBIDO POR E-MAIL)

 Assim queiram os portugueses, e estaremos próximo da conversão clara do Estado Português de uma cultura de morte, a uma cultura da Vida. Apelamos em  especial a todos os jovens para connosco enfrentarem e vencerem os grandes desafios colocados por esta Causa, recolhendo as assinaturas necessárias à convocação do primeiro referendo nacional de iniciativa popular, para
consagração da defesa dos Direitos Humanos.
 
Este é o momento de agir, não de adiar. O processo de convocação de um referendo nacional é longo, nos seus complexos trâmites através de órgãos de soberania como a Assembleia da República, o Tribunal Constitucional e a Presidência da República. Recentemente, foram pelo Bloco de Esquerda apresentadas propostas de Lei sobre Eutanásia e Testamento Vital. Mais do que isso, a dramática oportunidade e urgência deste referendo é-nos diariamente reafirmada pelas combatentes pro-Vida que, no terreno, testemunham a progressiva banalização da morte de seres humanos indefesos.
De resto, como afirmava em Janeiro de 2008 o então presidente da Assembleia da República, Dr. Jaime Gama, «estas iniciativas, [da cidadania] são sempre oportunas»

Reunidas as 75.000 assinaturas necessárias, teremos a oportunidade de afirmar, pelo voto, se queremos uma legislação verdadeiramente igual para todos, ou iniquamente discriminatória. Queremos ou não que em Portugal vigore um Estado de Direito, onde as leis a todos reconhecem os Direitos Humanos Fundamentais, consagrados na Declaração Universal de 1948 e na própria Constituição da República Portuguesa? Vencendo esta Causa não faremos mais do que confirmar a posição de que Portugal tanto se honra, de ter sido o primeiro país, no mundo, a abolir a pena de morte.
 
No referendo de iniciativa popular que estamos a propor, os portugueses serão chamados a pronunciar-se seriamente se o Estado deve ter, ou não, o «poder de vida e de morte», sobre os seus actuais e futuros cidadãos, em todas as fases da sua vida, que a ciência mostrou, indiscutivelmente, ser uma evolução continua, desde a concepção à morte natural.

A comissão executiva nacional pro referendo-Vida apela a toda a população portuguesa, amante dos valores da dignidade humana, da justiça, da equidade, da igualdade, da não-violência, da fraternidade, da paz, em suma - dos valores da vida, para que se junte a este movimento da Sociedade Civil, aconfessional, apartidário e aberto, a fim de que - no momento oportuno - o pedido de referendo possa dar entrada na Assembleia da República.
 
Portugal, 15 de Agosto de 2011

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Comissão Executiva Nacional pro referendo-Vida Leonor Ribeiro e Castro, Maria das Dores Folque, Vera de Abreu Coelho, Carlos Fernandes, Luís Botelho, Luís Paiva, Miguel Lima, Rodrigo Castro

Primeiros subscritores Daniel Pinto Serrão, António Gentil Martins

 
contactos
email: proreferendovida@clix.pt blogue: 
http://daconcepcaoamortenatural.blogspot.com/

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