üco deixou um novo comentário na sua mensagem "É PRECISO PENSAR...":
O Sr. Luís tem toda a razão. De resto, quando olho para trás vejo em si um dos poucos comerciantes da Baixa que sempre a tentou defender. Mais a ela do que ao seu próprio negócio. Desde há muito tempo que acho que não faz qualquer sentido que a Baixa tenha as lojas fechadas ao sábado à tarde. Mesmo ao domingo, e durante a noite, acho que algumas deviam fazer esse esforço. Mas, e como o senhor diz (e eu concordo) é preciso pensar. É preciso pensar que grande parte dos comerciantes preferem encerrar as 13h00 e aproveitar a tarde para ir limpar a casa (casa que muitos nem sequer têm em Coimbra). Insiste-se em olhar para a Baixa como um problema que outros têm de resolver. E só quando cada um dos comerciantes perceber que a solução para o problema está em si mesmo é que o problema se soluciona.
Há ainda outro problema: é que a Baixa e a Alta estão desfalcadas de moradores. E - dados do Ministério da Economia - 30% do volume de vendas das lojas dos centros históricos são obtidos com os moradores. É aqui que o erário público deve investir. Gerar emprego, gerar riqueza, e potenciar Baixa e Alta enquanto território de excelência para morar.
Talvez assim a senhora que tem uma lojinha e que aproveita para ir limpar a casa que tem em Pereira, ao sábado à tarde, comece a perceber que lhe compensa estar aberta. Eu preferia que fôssemos lá pelas boas intenções. Mas as pessoas respondem a estímulos. E isso está estudado na economia há séculos. Mas é como o senhor diz, «é preciso pensar».
Há ainda outro problema: é que a Baixa e a Alta estão desfalcadas de moradores. E - dados do Ministério da Economia - 30% do volume de vendas das lojas dos centros históricos são obtidos com os moradores. É aqui que o erário público deve investir. Gerar emprego, gerar riqueza, e potenciar Baixa e Alta enquanto território de excelência para morar.
Talvez assim a senhora que tem uma lojinha e que aproveita para ir limpar a casa que tem em Pereira, ao sábado à tarde, comece a perceber que lhe compensa estar aberta. Eu preferia que fôssemos lá pelas boas intenções. Mas as pessoas respondem a estímulos. E isso está estudado na economia há séculos. Mas é como o senhor diz, «é preciso pensar».
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