sábado, 2 de julho de 2011

UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)



Marco Pinto deixou um novo comentário na sua mensagem "PAI DO LUÍS MIGUEL (ASPIRANTE) RESPONDE A ANÓNIMO": 


 Escrevo estas linhas apenas para dar os meus sinceros pêsames ao pai do Luís Miguel: Amigo, perder uma pessoa querida dói, e muito (acredite que eu sei do que falo!). Perder um filho, então, deve doer ainda mais. Isto supondo que estes sentimentos serão mensuráveis. Um forte abraço, pai do Luís.

Agora para o anónimo: não costumo comentar incógnitos, pois pessoas que se escondem e nem o próprio nome revelam... mas abro uma excepção, pois as suas palavras são as de um verdadeiro animal insensível. Porque não segue o exemplo do autor deste blogue? Nunca publica nada sem verificar e fundamentar a veracidade dos seus textos. O senhor anónimo, até pela sensibilidade do tema em questão, pois faleceu um ser humano que tem família e que o amava, deveria confirmar aquilo que escreveu. Como viu fez sofrer ainda mais uma pessoa (o pai) que está a passar por uma situação indescritível, como é esta de perder um FILHO!
Teria todo o gosto em continuar a escrever que é insensível, rude, mal-educado e, porque não estúpido?! Mas parece que já chega, que já entendeu que meteu água, que é urgente um pedido de desculpas.
Finalmente, descansa em paz Luís Miguel; da estupidez e ignorância do ser humano
Marco. 



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Leónia Forte deixou um novo comentário na sua mensagem "PAI DO LUÍS MIGUEL (ASPIRANTE) RESPONDE A ANÓNIMO": 


 Gostaria de prestar aqui a minha homenagem ao Luís. Conheci-o, porque trabalhava numa das lojas da Baixa de Coimbra, em que no primeiro dia que o Luís por lá entrou, com um aspecto repugnante a pedir dinheiro para um café, devo dizer que me assustei. As minhas colegas disseram-me que já era normal aquela situação. Então começou a lá ir todos os dias e eu comecei a familiarizar-me com aquela figura tão conhecida da Baixa. Comecei a presenciar situações de "pessoas" que me repugnavam ainda mais que o Luís, porque eram "pessoas" supostamente sãs, logo com capacidade de raciocínio, e fazia-me muita confusão ver que lhe davam vinho, cigarros e sabe-se lá mais o quê. 
Uma vez o Luís disse-me que eu era prima... e percebi depois que era um elogio à sua maneira, porque o tratava como a um ser humano e não como um cão vadio, que nem estes (coitadinhos) merecem o que lhes fazem. Eu e as minhas colegas dávamos-lhe leite com chocolate, iogurtes, pão, bolinhos... e ele sentava-se no rebate da loja ou no banco ao pé das Escadas do Gato a comer. Nunca foi agressivo comigo ou com qualquer uma das minhas colegas, talvez porque percebia que afinal, respeitava-mo-lo como ser humano. Quando li a notícia do seu desaparecimento, fiquei deveras triste e mal dormi nessa noite, pelas circunstâncias em que foi e sobretudo pela pessoa inocente que nos deixou. Resta-me acreditar que no sítio onde estará, estará bem melhor, longe de gente sem escrúpulos. Descansa em paz, Luís! 
Assinado: Leónia Forte 

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