quarta-feira, 20 de julho de 2011

UMA CARTA DE UMA AINDA E EX-FUTURA FUNCIONÁRIA DA ACIC

(IMAGEM DA WEB)


Maria João deixou um novo comentário na sua mensagem "ESTARÁ CERTO ESTE AUTISMO DA DIRECÇÃO DA ACIC? ORA...": 


Boa tarde Sr. Luís Quintans.

 Com surpresa fiquei, e pela primeira vez redijo no seu blogue, com o que escreveu sobre a minha colega Maria José.

Sei muito bem o que se passa com ela e eu própria não consigo confortá-la. Também para mim não tem sido fácil, mas tenho tentado ocupar o meu imenso tempo disponível com actividades voluntariosas, enquanto não aparece nada.

Suspendi o contrato de trabalho com a ACIC, Associação Comercial e Industrial de Coimbra, porque a situação começava a ser insustentável. Tenho filhos adolescentes para criar e, como deve imaginar, educar, criar, alimentar e vestir, todo o dinheiro é pouco.  E neste momento ele é mesmo pouco.
Decidi por opção própria que as lágrimas derramadas em tempos pela situação criada na ACIC não voltariam a aparecer no meu rosto, e comecei a acreditar que a situação iria mudar. Por vontade quero regressar àquela casa que considero como a minha segunda casa. Foram 24 anos dedicados e quem quiser ser verdadeiro e sincero poderá comprovar. Caso não seja possível, o que provará que a ACIC terá o pior destino que é desaparecer, não baixarei os braços. Tentarei arranjar trabalho no que houver, pois não estou em condições de rejeitar algo que dê sustento para acabar de criar os meus filhos.

À Maria José desejo, do fundo do coração, encontrá-la como colega novamente na ACIC ou onde quer que seja. É uma óptima trabalhadora.
Adoro-a. Ajudou-me quando foi preciso. Está sempre comigo no pensamento, mas, infelizmente e devido às circunstâncias da vida, não posso dar-lhe tanta atenção. Estarei sempre aqui para quando ela quiser. Agradeço-lhe toda a atenção e preocupação que ela tem para comigo. Mas tem que pensar um pouco nela e nos filhos, que eu estou bem com a fé que agora surgiu ao meu alcance.

Cumprimentos Sr. Luís, e um grande beijo de amiga, colega e porque não de irmã, para a minha "zezinha"

Maria João Marques - ainda e ex-futura funcionária da ACIC. 


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