UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)

(IMAGEM DA WEB)

João deixou um novo comentário na sua mensagem "UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)": 

 Não me vou identificar, até porque relativamente à ACIC não vi comentários do género "eu dou a cara", "não me escondo”..., etc, e quando existem vários comentários anónimos.
Os cidadãos desde que deixem críticas ou comentários construtivos devem ser respeitados, anónimos ou não.
Ninguém sabe o porquê do anonimato, mas parece-me, normal comentar sobre anonimato desde que não interfira com a dignidade de um ser humano.
Isto para dizer, o quê? Senhor Luis este comentário seu, e do senhor que lhe deseja uma reforma "dourada" não dão elevação ao seu blogue.
Para terminar, peço que não sejam apenas críticos, é preciso ideias e muitas para o engrandecimento desta cidade.

NOTA: Uma palavra de muita solidariedade para os funcionários da ACIC.
Uma pergunta o Senhor presidente da ACIC tem os ordenados em atraso? 

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NOTA DO EDITOR:

 Meu caro vizinho anónimo mas bem conhecido começo por agradecer o teres comentado...mesmo anonimamente. Não preciso de te dizer, porque, como meu amigo, lês o que escrevo todos os dias, sabes, portanto, que condeno veementemente o anonimato. Tenho a certeza que a humanidade caminha, diariamente, para uma maior perfeição -repara na revolução que alastra nos países islâmicos. Isto não é mais do que, nestas nações, a sociedade a expurgar, a expulsar, o que não serve os seus desejos de realização individual e colectiva de liberdade. Ora, sem entrar em grandes análises sobre a liberdade, estou em crer que num tempo em que todos temos direito de opinião livremente, fazer uso opinativo através de uma cortina, não tenho dúvida nenhuma em te dizer que é um mau exercício... desta liberdade que tanto custou a conquistar, aqui no país e em todo o mundo. Pelo respeito desta aquisição, temos todos obrigação de dar a cara, pelo menos quando essa prerrogativa nos é garantida pela lei. Bem sei que não é fácil, sobretudo quando essa mesma garantia apenas está plasmada no papel e depois não tem consequência prática. Mas, mesmo assim, não devemos deixar-nos submergir pelo medo. Em nome dos nossos filhos devemos pugnar por aquilo que consideramos justo.

O mostrar o rosto, mesmo tomando posição contrária ao que nos é proposto massivamente é muito mais do que um acto de cidadania. É o mostrar a alma nua, dizer a quem nos ouve ou lê que somos o que somos sem subterfúgios. Valemos o que valemos. Não somos melhores nem piores do que qualquer um. Temos opinião, vale o que vale. Não somos nem mais nem menos do que outro qualquer com estatuto diferente do nosso. 

Como Egas Moniz se apresentou ao Rei envolvido em baraço de humildade, da mesma forma, quem se assume mostrando a sua identidade, sem sobranceria ou arrogância, é como se dissesse: "eu estou aqui. Sou cidadão. Porque individualmente posso ser um exemplo em frontalidade, assumo tudo o que escrevo e digo e respondo integralmente por isso!"