Jorge Neves deixou um novo comentário na sua mensagem "COMERCIANTES SEDE REVOLUCIONÁRIOS. AGARRAI EM VOSS...":
Caro Sérgio, concordo consigo quando afirma que "Chegou a hora".
Começo por lhe dizer que não sou comerciante , mas sou filho de ex-comerciante e a minha esposa é responsável por uma loja na Baixa de Coimbra, conforme já tivemos a oportunidade de trocar umas breves palavras através de e-mail.
Não concordo totalmente consigo quando diz que os comerciantes não são responsáveis pelos problemas do comércio na baixa. Também são responsáveis sim, não todos mas muitos deles, como, por exemplo, o não aderirem nem participar de forma activa nos eventos que se realizam na Centro Histórico. Continuam a praticar horários como há 40 anos atrás entre outras situações.
Muitos deles encerraram as lojas a pagar 20 euros de renda para abrir nos centros comerciais a pagarem 1500 euros mensais mais uma percentagem sobre os lucros. Isto não é ser coveiro do seu próprio enterro? Claro que é!
O comércio na Baixa não pode viver só do turismo, mas, a continuar a ter só população idosa, é o futuro que lhe resta. Ou seja, bares, cafés e esplanadas.
Começo por lhe dizer que não sou comerciante , mas sou filho de ex-comerciante e a minha esposa é responsável por uma loja na Baixa de Coimbra, conforme já tivemos a oportunidade de trocar umas breves palavras através de e-mail.
Não concordo totalmente consigo quando diz que os comerciantes não são responsáveis pelos problemas do comércio na baixa. Também são responsáveis sim, não todos mas muitos deles, como, por exemplo, o não aderirem nem participar de forma activa nos eventos que se realizam na Centro Histórico. Continuam a praticar horários como há 40 anos atrás entre outras situações.
Muitos deles encerraram as lojas a pagar 20 euros de renda para abrir nos centros comerciais a pagarem 1500 euros mensais mais uma percentagem sobre os lucros. Isto não é ser coveiro do seu próprio enterro? Claro que é!
O comércio na Baixa não pode viver só do turismo, mas, a continuar a ter só população idosa, é o futuro que lhe resta. Ou seja, bares, cafés e esplanadas.
Existem comerciantes a dizer à “boca cheia” que preferem vender um par de sapatos a 60 euros que vender 3 pares a 40 euros. Acredite que praticam uma margem de lucro bem grande em alguns casos.
Concordo inteiramente consigo quando diz que os comerciantes -aqui vou incluir os empregados do comércio- labutam e muito, e são “pau para toda a colher”, no bom sentido da palavra.
Também digo BASTA à degradação de todo edificado público e privado na Baixa… mas se a Câmara Municipal de Coimbra (CMC) dá o exemplo !
Não podemos deixar as grandes superfícies abrir ao domingo, mas acredite que os comerciantes da Baixa andam todos os fins-de-semana às compras no Continente e no Dolce Vita. Não vejo os homens do comércio a fazerem compras no comércio tradicional.
Defendo que se deve estabelecer um protocolo abrangente entre a CMC e a Universidade e trazer para a Baixa pessoas a habitarem em residências universitárias.
Concordo consigo na marcação de um encontro de comerciantes em defesa do comércio da Baixa. Quer apostar que não junta mais do que meia-dúzia? Adorava estar enganado.
Abraço, e é de louvar o seu contributo.
Concordo inteiramente consigo quando diz que os comerciantes -aqui vou incluir os empregados do comércio- labutam e muito, e são “pau para toda a colher”, no bom sentido da palavra.
Também digo BASTA à degradação de todo edificado público e privado na Baixa… mas se a Câmara Municipal de Coimbra (CMC) dá o exemplo !
Não podemos deixar as grandes superfícies abrir ao domingo, mas acredite que os comerciantes da Baixa andam todos os fins-de-semana às compras no Continente e no Dolce Vita. Não vejo os homens do comércio a fazerem compras no comércio tradicional.
Defendo que se deve estabelecer um protocolo abrangente entre a CMC e a Universidade e trazer para a Baixa pessoas a habitarem em residências universitárias.
Concordo consigo na marcação de um encontro de comerciantes em defesa do comércio da Baixa. Quer apostar que não junta mais do que meia-dúzia? Adorava estar enganado.
Abraço, e é de louvar o seu contributo.
1 comentário:
Sr. Jorge Neves, começando pela ultima frase do seu comentário. Desde já queria informá-lo de que já tenho diversas respostas positivas no meu mail de comerciantes, que tal como eu também estão disponíveis nos reunirmos, para definir compromissos, para melhorar a Baixa. Por isso ao contrário do que pensa e do que diversos comerciantes com quem falei antes de pedir ao Sr.Luís Fernandes, para publicar este texto, também todos me disseram que não era possível juntar todos os comerciantes, mas passadas poucas horas depois da publicação do mesmo, estamos muito mais perto de todos os comerciantes se reunirem a mesma mesa.
Em relação a todos os outros comentários que fez, vai permitir-me, apesar de não ter sido mandatado por nenhum comerciante, que defenda com a realidade o comércio e os comerciantes da Baixa.
Os comerciantes têm de ir aos hipermercados comprar, como qualquer consumidor português, porque infelizmente a tentativa de monopólio e cartelização por parte dos mesmos, tem feito com que se queremos um determinado produto temos do ir lá comprar, porque já conseguiram que a loja da Baixa, ou doutro local da cidade já tenha fechado (já fecharam mais de 50, nos últimos anos). E a continuarmos assim daqui a poucos anos temos de lá ir comprar tudo, e ao preço que querem não ao preço justo.
Os comerciantes que dizem que preferem vender um produto de mais valor, é porque consideram que estão a servir melhor o cliente e não por estarem a ter margens de lucro maiores, tentam vender um produto mais duradouro e composto de produtos de melhor qualidade.
Se existem comerciantes a abrir espaços nos grandes centros comerciais é porque sentiram necessidade disso, por falta de compromissos que vinculassem todos os comerciantes. E como comerciantes que são, esse investimento também reverte a favor da Baixa, porque passam a ter maior poder negocial na compra e ter preços mais Baixos, também nas suas lojas da Baixa.
Em relação às iniciativas e aos horários de trabalho, sem compromissos por parte de todos os comerciantes existem sempre diversos problemas, tudo o que se fizer é sempre pontual.
Cumprimentos
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