(IMAGEM DA WEB)
Segundo o jornal Económico, “Com receio dos cortes salariais, em apenas dois meses, a Caixa Geral de Aposentações (CGA) ficou com mais 120 reformas com pensões acima dos 4 mil euros por mês”. Leia aqui.
Toda a gente sabe que quando se aperta ao máximo a entrada de um saco plástico, naturalmente, o ar sairá pelos fundos em pequenos buraquinhos. Este exemplo dos pedidos de aposentação quase compulsivamente não é mais do que o resultado de cortes cegos nos salários e criação de impostos a torto e a direito.
Ainda há uma semana escrevi aqui uma conversa que tive com um “velho” presidente de junta de freguesia ali para os lados do interior. Dizia-me ele, que, o facto da não possibilidade de acumulação de ordenados com pensões, inevitavelmente, levaria a cada vez mais os agentes políticos caíssem numa qualidade duvidosa a todos os níveis. Dizia-me este velho autarca que estas medidas são só para encher o olho a um povo ignorante. Na prática, não se pouparia nada e, pelas consequências futuras, seria pior a emenda que o soneto. Por aquilo que se vê já, nem é preciso ir muito longe para todos apreendermos o quanto ele estará carregado de razão.
Basta dar uma volta pelos comerciantes da Baixa para verificarmos que uma grande maioria pediu a pré-aposentação. ´
E claro que não estamos a falar de reformas douradas, mas, continuando a aumentar o encargo da CGA, em vez de estarem a serem sobrecarregados com uma Taxa Social Única absurda, é óbvio, preferiram optar por receber alguma coisa, ainda que penalizados, do que serem obrigados a pagar de uma forma estúpida.
O que é que está errado? Será quem solicita a reforma? Ou é este sistema político de governação louca, que só pensa no imediato, sem ter em conta o que virá a seguir?
Não estarão estas pessoas a fazer apenas o que os obrigam?
Sem comentários:
Enviar um comentário