UM TEXTO DA TVCOIMBRA EUSEI
Assunto:A Quadri... do Metro Mondego
Jipe BMW para o presidente do Conselho de Administração, o demissionário Álvaro Maia Seco, e dois outros BMW (série 5) para os vogais executivos Carlos Picado e João Rebelo, são uma parte dos custos que a Sociedade Metro Mondego (MM) está a suportar em “regalias e compensações” atribuídas aos seus dirigentes.
Só estas três viaturas custam cerca de 40 mil euros por ano ao erário público em prestações pagas à instituição financeira, combustíveis, seguro e reparações. Os automóveis estão atribuídos aos detentores dos cargos, cabendo-lhe a eles decidir o tipo de utilização que fazem do veículo, tanto mais que – à excepção de João Rebelo, como o próprio confirmou ao DIÁRIO AS BEIRAS – dois administradores têm funções remuneradas fora do grupo que também exigem meio de transporte.
Os gastos com automóveis são apenas uma pequena parte dos custos de administração. De acordo com os dados disponíveis, o relatório e contas/2009 da empresa – cuja maioria do capital é detido pelo Estado Central, partilhado com os municípios de Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo, (cada uma com 14 por cento do capital) – mostra que os encargos totais com recursos humanos foram de 733 mil euros nesse ano. Num quadro de pessoal que, de acordo com o Diário de Notícias, é de 19 funcionários, isto dá uma média mensal de 2.756 euros por pessoas a que acrescem os subsídios de férias e de Natal.
Todavia, uns ganham mais que outros. Maia Seco aufere uma remuneração ilíquida de 58.865 euros por ano, a que se juntam 17.665 euros para despesas de representação e três mil euros de telemóvel e subsídio de alimentação.
Os dois vogais executivos, Carlos Picado e João Rebelo, recebem cada um 51.188 euros e mais 13.663 euros de despesas de representação por ano.
Acrescem custos com segurança social e seguros de vida que, para os sete membros do conselho de administração, incluindo não executivos, é de 30 mil euros anuais.
É por estas e por outras que, independentemente da bondade do projecto do Metro, o debate do Orçamento do Estado, ontem (2) e hoje (3), na Assembleia da República, contempla “um levantamento célere dos organismos e entidades da administração directa e indirecta do Estado, do sector público empresarial do Estado, regional e local, susceptíveis de racionalização, extinção ou fusão, por forma a avaliar os respectivos impactos orçamentais e a assegurar uma maior contenção de custos”.
Jipe BMW para o presidente do Conselho de Administração, o demissionário Álvaro Maia Seco, e dois outros BMW (série 5) para os vogais executivos Carlos Picado e João Rebelo, são uma parte dos custos que a Sociedade Metro Mondego (MM) está a suportar em “regalias e compensações” atribuídas aos seus dirigentes.
Só estas três viaturas custam cerca de 40 mil euros por ano ao erário público em prestações pagas à instituição financeira, combustíveis, seguro e reparações. Os automóveis estão atribuídos aos detentores dos cargos, cabendo-lhe a eles decidir o tipo de utilização que fazem do veículo, tanto mais que – à excepção de João Rebelo, como o próprio confirmou ao DIÁRIO AS BEIRAS – dois administradores têm funções remuneradas fora do grupo que também exigem meio de transporte.
Os gastos com automóveis são apenas uma pequena parte dos custos de administração. De acordo com os dados disponíveis, o relatório e contas/2009 da empresa – cuja maioria do capital é detido pelo Estado Central, partilhado com os municípios de Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo, (cada uma com 14 por cento do capital) – mostra que os encargos totais com recursos humanos foram de 733 mil euros nesse ano. Num quadro de pessoal que, de acordo com o Diário de Notícias, é de 19 funcionários, isto dá uma média mensal de 2.756 euros por pessoas a que acrescem os subsídios de férias e de Natal.
Todavia, uns ganham mais que outros. Maia Seco aufere uma remuneração ilíquida de 58.865 euros por ano, a que se juntam 17.665 euros para despesas de representação e três mil euros de telemóvel e subsídio de alimentação.
Os dois vogais executivos, Carlos Picado e João Rebelo, recebem cada um 51.188 euros e mais 13.663 euros de despesas de representação por ano.
Acrescem custos com segurança social e seguros de vida que, para os sete membros do conselho de administração, incluindo não executivos, é de 30 mil euros anuais.
É por estas e por outras que, independentemente da bondade do projecto do Metro, o debate do Orçamento do Estado, ontem (2) e hoje (3), na Assembleia da República, contempla “um levantamento célere dos organismos e entidades da administração directa e indirecta do Estado, do sector público empresarial do Estado, regional e local, susceptíveis de racionalização, extinção ou fusão, por forma a avaliar os respectivos impactos orçamentais e a assegurar uma maior contenção de custos”.
Sem comentários:
Enviar um comentário