(IMAGEM DA WEB)
Jorge Neves deixou um novo comentário na sua mensagem "UM ALERTA, EM FORMA DE COMENTÁRIO, DO JOÃO BRAGA":
Acho este poema lindíssimo. É uma lição e, como não sou racista nem xenófobo, respeito todas as raças, estatutos, etnias, credos, religiões e por aí fora.
Também tenho a minha raça, que é branca, e tenho a minha religião.
Gosto que me respeitem, porque também me dou ao respeito para com o meu semelhante.
Encontrei uma preta
que estava a chorar,
pedi-lhe uma lágrima
para a analisar.
Recolhi a lágrima
com todo o cuidado
num tubo de ensaio
bem esterilizado.
Olhei-a de um lado,
do outro e de frente:
tinha um ar de gota
muito transparente.
Mandei vir os ácidos,
as bases e os sais,
as drogas usadas
em casos que tais.
Ensaiei a frio,
experimentei ao lume,
de todas as vezes
deu-me o que é costume:
Nem sinais de negro,
nem vestígios de ódio.
Água (quase tudo)
e cloreto de sódio.
António Gedeão
Também tenho a minha raça, que é branca, e tenho a minha religião.
Gosto que me respeitem, porque também me dou ao respeito para com o meu semelhante.
Encontrei uma preta
que estava a chorar,
pedi-lhe uma lágrima
para a analisar.
Recolhi a lágrima
com todo o cuidado
num tubo de ensaio
bem esterilizado.
Olhei-a de um lado,
do outro e de frente:
tinha um ar de gota
muito transparente.
Mandei vir os ácidos,
as bases e os sais,
as drogas usadas
em casos que tais.
Ensaiei a frio,
experimentei ao lume,
de todas as vezes
deu-me o que é costume:
Nem sinais de negro,
nem vestígios de ódio.
Água (quase tudo)
e cloreto de sódio.
António Gedeão
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