Acabo de votar.
Sei que a generalidade das pessoas de Miranda está a abster-se.
Estou solidária com todos. Compreendo a sua indignação. A abstenção é um voto de protesto digno. Temos de estar unidos na luta pelo Metro.
Fui votar porque logo na primeira reunião do Movimento, no cinema, declarei que me absteria a não ser que os principais candidatos presidenciais apoiassem a nossa reivindicação.
Informei na altura que estava em contacto com o Presidente da Republica para o levar a tomar uma posição firme sobre o assunto, de critica ao Governo e de apoio ao reinicio das obras. Todos sabem queem Coimbra Cavaco Silva mostrou a sua inteira solidariedade e que a sua posição passou em todos os grandes canais de televisão. Também outros candidatos mostraram estar sensíveis para esta luta.
Com os meus colegas de Coimbra e Lousã, fiz intensos contactos para que na Assembleia da Republica todos os partidos se unissem numa posição de defesa dos interesses da região, do ramal e do metro.
Só falta vergar o Governo.
Como Presidente da Câmara de Miranda senti-me, dado o sucesso destas iniciativas, na obrigação de votar. Institucionalmente a Presidente da Câmara não podia fazer de outra forma dados os sucessos já obtidos na AR e Presidência da Republica. O direito ao Voto e uma grande conquista da democracia.
Mas esta minha posição não me impede de ser solidaria com todas as pessoas que se estão a abster, não votam, numa unida manifestação de protesto.
Sei que se as pessoas mostrarem o seu descontentamento, participando nas diversas acções de defesa do ramal/metro, eu e os meus colegas de Coimbra e Lousã, teremos mais força perante o Governo.
Um abraço
Sei que a generalidade das pessoas de Miranda está a abster-se.
Estou solidária com todos. Compreendo a sua indignação. A abstenção é um voto de protesto digno. Temos de estar unidos na luta pelo Metro.
Fui votar porque logo na primeira reunião do Movimento, no cinema, declarei que me absteria a não ser que os principais candidatos presidenciais apoiassem a nossa reivindicação.
Informei na altura que estava em contacto com o Presidente da Republica para o levar a tomar uma posição firme sobre o assunto, de critica ao Governo e de apoio ao reinicio das obras. Todos sabem que
Com os meus colegas de Coimbra e Lousã, fiz intensos contactos para que na Assembleia da Republica todos os partidos se unissem numa posição de defesa dos interesses da região, do ramal e do metro.
Só falta vergar o Governo.
Como Presidente da Câmara de Miranda senti-me, dado o sucesso destas iniciativas, na obrigação de votar. Institucionalmente a Presidente da Câmara não podia fazer de outra forma dados os sucessos já obtidos na AR e Presidência da Republica. O direito ao Voto e uma grande conquista da democracia.
Mas esta minha posição não me impede de ser solidaria com todas as pessoas que se estão a abster, não votam, numa unida manifestação de protesto.
Sei que se as pessoas mostrarem o seu descontentamento, participando nas diversas acções de defesa do ramal/metro, eu e os meus colegas de Coimbra e Lousã, teremos mais força perante o Governo.
Um abraço
Fátima Ramos
*****************************
CARTA ABERTA À PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE MIRANDA DO CORVO
Minha cara amiga Fátima Ramos.
Como cidadão de Coimbra, que não utilizo o comboio, mas estou solidário com as reivindicações das gentes de Ceira, passando por Miranda, Lousã, e até Serpins, não posso deixar de me indignar com o seu péssimo exemplo de, à última hora, decidir ir votar e ao arrepio do desejo de muitos cidadãos do seu concelho.
Sempre gostaria de saber o que pensará dessa sua decisão, discutível a todos os níveis, o seu irmão Jaime Ramos, líder do Movimento Cívico de Lousã e Miranda. Sempre gostaria de saber o que pensará o João Pereira, presidente da junta de freguesia de Serpins, cujos fregueses da sua jurisdição, num acto de indignação, boicotaram o acto eleitoral, sabendo todos nós que, em caso de apuramento dos autores, é crime punível.
A senhora ao invocar as promessas dos candidatos presidenciais sabe muito bem que está a contrariar o que foi decidido pelo movimento, em que foi avocado esse facto e que, apesar das promessas dos candidatos presidenciais, os protestos só parariam no momento em que circulassem comboios na linha da Lousã.
Minha cara presidente da Câmara Municipal de Miranda do Corvo deixe-me dizer-lhe, olhos nos olhos, que V. Ex.ª ao fazer o que fez, mostrou ser “farinha do mesmo saco”, isto é, a senhora, em modelo, fez exactamente o que os “outros” políticos fazem. Prometem uma coisa, levam o povo ao engano e, na hora, decidem o contrário, deixando os cidadãos apeados.
Talvez eu não lhe devesse este palavreado, sinceramente, porque só a conheço de vista, mas sabe o que me deixa irritado? É que eu nunca deixei de votar numa qualquer eleição, em que estava em causa uma decisão política para o país. Eu nunca votei em branco, da esquerda à direita, creio, já votei em todas as cores. Ora, minha cara vizinha, pela sua causa – que a senhora não deu exemplo-, chamei a mim os protestos dos seus munícipes, e, pela primeira vez, não pus os pés na assembleia de voto. Por isso mesmo, minha cara, “fura-disciplina-de-voto”, tal como escrevi na página de alguns políticos de Coimbra, escrevo aqui também para si: É POR ISSO MESMO QUE COIMBRA CONTINUA ARREDADA DE GRANDES DECISÕES DE DESENVOLVIMENTO. Os políticos que gerem a “res publica” localmente, bem no fundo, estão a marimbar-se para o interesse das populações. Olham apenas para o seu umbigo e aos seus interesses pessoais.
Uma tristeza, minha cara senhora, este seu acto!
1 comentário:
Essa senhora com a atitude que teve nem merece algum tipo de comentario. As atitudes ficam com quem as tem, o povo não dorme daqui a dois anos em vez do Metro deviam lhe oferecer um par de patins para ir para bem longe.
Mas sei que existem mais senhores politicos que andaram só a querer protagonismo com esta "luta" e que foram votar.
Enviar um comentário