segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A ACTIVIDADE DE TAXISTA...VISTA POR QUEM SENTE E SABE

(IMAGEM DE LEONARDO BRAGA PINHEIRO



Marco deixou um novo comentário na sua mensagem "UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)": 

  
  Amigo Jorge, estou quase totalmente de acordo consigo. Sinto vergonha pelos apáticos. É verdade a «propriedade» da zona -o facto de ser controlada por determinado clã-, e finalmente a passividade não se deve generalizar (aqui então a concordância é total).
Agora, acerca de serem ou não profissionais, depende do sentido que queira dar à palavra profissional. Se quer dizer que é a profissão, o sustento do indivíduo… é verdade que alguns não o são exclusivamente. É apenas um “part-time”, uma forma de rentabilizar algum tempo disponível. 
Creio que está a dar à palavra “profissional” outro sentido, como seja, ser um trabalhador dedicado, idóneo e honesto, educado e responsável, um exemplo para os outros condutores, em resumo, um trabalhador com princípios e ética. Se a sua intenção, ao usar a palavra “profissional” era esta, tenho a dizer que infelizmente existem alguns sem estas qualidades essenciais para se ser um bom profissional.
Por outro lado, pense nesta situação: já estive horas, muitas horas, estacionado na praça de táxis da Estação Velha. Sozinho, de madrugada, com pouca iluminação. Por vezes apanhando sustos com a aproximação de alguns indivíduos, a assistir ao corrupio de carros atrás das prostitutas, a ver outros a tentar arrombar carros estacionados debaixo do viaduto, etc., etc. Carros da polícia? De hora a hora, sempre no mesmo horário -até os marginais sabem a que horas passam. Digo-lhe, não é nada agradável ser motorista de táxi em Coimbra, sobretudo em certos horários e em determinados locais. Principalmente na Estação Velha , na Rodoviária e na Fernão de  Magalhães. Depois o facto de Coimbra ser uma  “aldeia grande”, qualquer reconhecimento ou denúncia nunca é anónima.
Ainda na segunda-feira um colega teve de ir à Polícia Judiciária reconhecer um casal de assaltantes, um deles “arrumador” no Terreiro da Erva. É claro que anda receoso a trabalhar e não responde a chamadas telefónicas com medo de ser o casal meliante. Pois, como é habitual, o tribunal mandou-os em liberdade com termo de identidade e residência.


Marco

1 comentário:

João Braga disse...

http://questoesnacionais.blogspot.com/2010/12/editorial-seguranca-e-teoria-do-copo.html