(IMAGEM DA WEB)
Nuno deixou um novo comentário na sua mensagem "EDITORIAL: DESTRUIR EM NOME DO (DES)ENVOLVIMENTO":
O seu ponto de vista é curioso. De facto, muitos do que contestam a decisão de parar as obras do Metro Mondego nunca andaram de comboio. Sempre preferiram o uso de transporte particular, essencialmente por comodidade, pelo que não faz muito sentido estas pessoas estarem contra a suspensão das obras. Se eu não uso um serviço, é-me indiferente que acabem com ele! Por exemplo, eu não tenho TV por cabo. Se acabarem com esse serviço, eu não me vou opor. Mas vá, para as pessoas que usam o serviço, quanto mais pessoas contestarem esta suspensão nas obras do Metro Mondego, mais força dão à luta.
A questão que coloca (De que serve ter um transporte público que não é usado?) é pertinente e pode ser respondida com outra pergunta: Qual o motivo que leva as pessoas a usarem o transporte privado em detrimento do transporte público? A resposta a esta questão poderá dar a resposta ao problema (de pouca gente usar os transportes públicos).
No caso dos comboios que andavam no Ramal da Lousã, um dos motivos que poderia levar as pessoas a não usá-lo era, fundamentalmente, o tempo excessivo de uma viagem entre Lousã e Coimbra (chegava a ser o dobro de uma viagem de carro). A solução para inverter esta situação passaria por, eventualmente, colocar mais comboios directos ou semi-directos (com paragem apenas nas estações da Lousã, Miranda do Corvo, Ceira, São José e Parque) - havia apenas 1 destes por dia (um para cada lado). Curiosamente, nenhum responsável da CP pensou nisto? É o que dá passar a vida sentado na secretária e não ter conhecimento das realidades que se vivem. Não ajustam a oferta à procura e depois dá no que dá: serviços que não são rentáveis.
Outro caso é o uso de transportes públicos dentro da cidade de Coimbra. Um dos motivos que leva a isso são a falta de pontualidade e o incumprimento dos horários. Ora, é muito fácil perceber o que leva as estes atrasos e incumprimentos: o número excessivo de carros particulares que entopem as artérias da cidade, impedindo a circulação dos autocarros. Eu tenho cá para mim que se muitas das pessoas que usam o carro particular usassem os transportes públicos, menos carros andariam pelas ruas da cidade e, consequentemente, os autocarros passariam a cumprir melhor os seus horários. Seria um excelente desafio a colocar aos conimbricenses: o Dia dos Transportes Públicos. Veríamos, então, se os transportes públicos são, ou não, uma excelente alternativa ao nosso carro.
Com os meus melhores cumprimentos,
Nuno Antão.
A questão que coloca (De que serve ter um transporte público que não é usado?) é pertinente e pode ser respondida com outra pergunta: Qual o motivo que leva as pessoas a usarem o transporte privado em detrimento do transporte público? A resposta a esta questão poderá dar a resposta ao problema (de pouca gente usar os transportes públicos).
No caso dos comboios que andavam no Ramal da Lousã, um dos motivos que poderia levar as pessoas a não usá-lo era, fundamentalmente, o tempo excessivo de uma viagem entre Lousã e Coimbra (chegava a ser o dobro de uma viagem de carro). A solução para inverter esta situação passaria por, eventualmente, colocar mais comboios directos ou semi-directos (com paragem apenas nas estações da Lousã, Miranda do Corvo, Ceira, São José e Parque) - havia apenas 1 destes por dia (um para cada lado). Curiosamente, nenhum responsável da CP pensou nisto? É o que dá passar a vida sentado na secretária e não ter conhecimento das realidades que se vivem. Não ajustam a oferta à procura e depois dá no que dá: serviços que não são rentáveis.
Outro caso é o uso de transportes públicos dentro da cidade de Coimbra. Um dos motivos que leva a isso são a falta de pontualidade e o incumprimento dos horários. Ora, é muito fácil perceber o que leva as estes atrasos e incumprimentos: o número excessivo de carros particulares que entopem as artérias da cidade, impedindo a circulação dos autocarros. Eu tenho cá para mim que se muitas das pessoas que usam o carro particular usassem os transportes públicos, menos carros andariam pelas ruas da cidade e, consequentemente, os autocarros passariam a cumprir melhor os seus horários. Seria um excelente desafio a colocar aos conimbricenses: o Dia dos Transportes Públicos. Veríamos, então, se os transportes públicos são, ou não, uma excelente alternativa ao nosso carro.
Com os meus melhores cumprimentos,
Nuno Antão.
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