A história conta-se de uma penada. No tempo do outro senhor -rei posto e depois deposto pelo Encarnação que também já foi à vida, salvo seja-, Manuel Machado, talvez para fazer jus ao Largo do Poço, deu-lhe para mandar fazer um repuxo arredondado. Até aqui, pronto, mesmo achando que aquilo em vez de um poço pode muito bem ser classificado de aborto, aguenta-se, que remédio! O que custa a engolir, ou melhor, a entender -pelo menos para mim- é o facto das grelhas em chapa estarem ao nível do chão. Então, consequência: volta e meia lá andam a substituí-las por umas novas. Ora, fazendo contas, já lá vão uns dez anos a fazer substituições, quanto dinheiro já se gastou ali? Então e eu sei lá? O que sei é aquilo é um poço...com fundo...mas sem fundos que resistam. E não haverá solução? Claro que há. Faça-se como na Praça 8 de Maio, acrescente-se-lhe uma gola e eleve-se acima do chão para que os automóveis não estejam continuamente a passar-lhe por cima e a destruir aquilo.
Que grande engenheiro que se perdeu...caraças!
2 comentários:
lol, parece uma prisão subterrânea a debitar água das profundezas do "inferno".
Não gastariam dinheirinho desta forma se lhes saísse do bolsinho deles!Digo eu, não sei...
Pois é, mas não é para passarem automóveis no local e muito menos por cima.
Mas como nesta Cidade, vale tudo, é uma pena o que fazem.
A Policia, deveria ser mais activa e aplicar as coimas, quando existem viaturas estacionadas no Largo, ou que entram indevidamente.
É necessário cultura e civismo, para se manter o património da nossa Cidade como deve ser. Mas não, quanto pior melhor.
Até existem uns atrevidos que colocam as viaturas em cima para lavarem os chassis. Tenham vergonha !
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