quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

FAÇAM FILHOS, PORTUGUESES!!

(IMAGEM DA WEB)



  Nunca na nossa história recente portuguesa foi tão importante o apelo à demografia. Segundo o jornal Destak, cada português deve cerca de 15 mil euros aos dez maiores países credores.
É muito importante a multiplicação da espécie para podermos baixar a dívida. O que está em causa não é a poupança, o aforro, a exportação, nada disso. Pelo contrário, é preciso um esforço redobrado para fazer filhos. É a única forma eficaz de baixarmos o calote individual ao estrangeiro.
O Governo, com grande urgência, deveria implantar o “estado de necessidade” e suspender já –e até com efeitos retroactivos- todos os actos anticoncepção, nomeadamente a venda da pílula de ontem, do dia seguinte, e o aborto. Para além disso, e a título excepcional, deveria fazer o requerimento civil de todos os homens, mesmo até os aposentados, aqueles que já não “vêem o padeiro”, neste caso a “padeira”, há muito tempo. Mesmo até os velhinhos, de baba a escorrer pelo queixo abaixo, a bem da Nação e desta ínclita geração, deveriam ser chamados à “cobrição”. O slogan até poderia ser simples: “faça um filho, pague menos e ganhe o céu!”.
Desde que tenha pirilau, todo o homem que é homem –mesmo que, mentalmente, pense não ser, como por exemplo o José Castelo Branco-, passará a estar obrigado, pelo menos uma vez, a “embrulhar-se” com uma mulher. Não serão admitidas explicações de modo a desonerarem a obrigação.
Também a bem da multiplicação da espécie deveria ser criada uma campanha especial dirigida aos jovens, quem sabe em mensagem nos “morangos com açúcar”, de modo a não contarem mais as moscas que teimam em não aparecer no seu quarto e a não desperdiçarem sémen. O momento é de salvação nacional. É preciso fazer baixar a dívida. Para dar o exemplo, e apenas no estrito cumprimento deste nobre apelo nacional –embora ainda não falasse com a minha cara-metade, mas creio que por esta causa tão importante não irá fora disso- estou disposto a copular com aquela boa, boa, estrela de televisão que estou a pensar.
Tal como Santo Condestável, de espada em riste contra os espanhóis, ergamos os nossos paus e defendamos a nação, dividindo a dívida entre nós, dos usurários internacionais.

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