segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

A COLUNA DO JORGE...

(IMAGEM DA WEB)



Cozinha Económica encerrada no dia 31-12-2010



É com uma enorme revolta que volto assistir a este ano o encerramento da Cozinha Económica em Coimbra nesta época do ano.
É sabido que a Cozinha Económica presta um grande serviço aos mais necessitados da cidade de Coimbra, mas estar encerrado na véspera de Natal ao almoço, só dando a Ceia de Natal, e estar encerrado no fim de semana já não posso concordar. O espírito de Natal tem de ser mantido ao longo dos 365 dias e estar encerrado no dia de hoje, obrigando os seus utentes a ficarem três dias sem qualquer tipo de refeição, é intolerável para não dizer desumano.
É urgente arranjar mecanismos para que a Cozinha Económica esteja aberta todos os dias do ano, ainda para mais nestes tempos de austeridade, de grande pobreza financeira e de valores.
Hoje da parte da tarde, darei algumas latas de conserva aos utilizadores da Cozinha Económica que se desloquem à Mercearia Humberto na Rua das Azeiteiras. É a minha forma de estar na vida e de poder contribuir para um melhor nível de vida de todos.
Eu contribuo. Faz o mesmo. Os portugueses merecem.


JORGE NEVES




1 comentário:

Jorge Neves disse...

Amigo Luis, depois deste texto circular no facebook e no meu blogue, teve um bom desenvolvimento.
Fiquei a saber que o jantar, só o jantar, estava assegurado na Instituição o Farol.
Instituição essa que fica para os lados do Tovim, muito longe da baixa e quase inacessível para os frequentadores da Cozinha Económica.
Depois da troca de varias " mensagens" o Srº Director da Segurança Social interviu e junto da hora do almoço a Cozinha Económica já estava a fazer sandes para dar aquem fosse tocar à campainha.
Uma Instituição como a Cozinha Económica(IPSS) nos tempos em que vivemos, não deveria encerrar ao fim de semana e muito menos à semana.
É urgente arranjar uma solução nem que passe so por uma refeição ao fim de semana com um reforço alimentar( sandes, sumo e um bolo) para o jantar.
Devia haver articulação a nivel de voluntariado ou com a Segurança Social atraves dos benefeciarios do rendimento minimo para exercerem lá funções.
Tenho de agradecer publicamente mais uma vez ao Drº Mário Ruivo e a mim mesmo por ter iniciado e publicado este assunto.