quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

O JUMENTO DO DIA

(PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS)


O Partido Comunista Português (PCP), com Jerónimo de Sousa à frente desta organização partidária, e depois de Carlos Carvalhas, teve-se uma leve esperança que o partido se tornasse menos dogmático na sua ortodoxia marxista-lenista, deixada pela cartilha paternal de Álvaro Cunhal. Infelizmente, para todos, para os próprios filiados (ou pelos menos para aqueles que o reconhecerem), para todo o espectro político-partidário, para o país, nada mudou. É um partido petrificado, onde a história recente do mundo nada ensina nem faz mudar de opinião.
O que está a acontecer com o presidente da Câmara Municipal de Sines, e depois do que aconteceu recentemente com uma deputada no parlamento, é uma vergonha. Quando é que este partido entende que não é dono das pessoas que concorrem a cargos elegíveis com o apoio do partido? Era altura do PCP entender que os eleitores votam nas pessoas e não cegamente nas organizações partidárias.
É com pessoas “tesas”, como Manuel Coelho, presidente da autarquia de Sines –que, contrariamente às orientações comunistas, recusa demitir-se-, que as coisas mudam. Pode ser que, assim, com esta posição extremada de Manuel Coelho, o PCP entenda que não estamos numa sociedade centralizada.

1 comentário:

Anónimo disse...

Por isso mesmo que deixei de ser militante do PCP, mais ainda deixei de votar no PCP.É necessario evoluir juntamente com a sociedade.