(FOTO DO JN)
À pergunta do jornalista do Jornal de Notícias se há muitas denúncias anónimas, João Batista Romão, Director Nacional Adjunto da Polícia Judiciária do Porto, responde assim: “Passou-se ao exagero. Há muita denúncia que não tem fundamento. Que chega-se à conclusão que é tudo falso. Isso atrapalha processos importantes porque não há tempo. Não se consegue dar resposta.”
Em 100 denúncias, “Por regra, 80 não correspondem à verdade”.
Perante estes dados, surge uma pergunta: por 20% de denúncias verdadeiras e tendo em conta que os restantes 80% atrapalham, prejudicam e fazem perder tempo outras investigações, valerá a pena o Estado continuar a dar crédito a quem se esconde atrás da cobardia do anonimato?
O Estado de Direito, tal como a mulher de César, para além de ter de ser e parecer sério e “pessoa” de bem, deve dar o exemplo na ombridade. Pelo proveito próprio, não olhando aos meios para atingir os fins, não pode dar crédito, a qualquer custo, a quem não merece.
Bons cidadãos formam-se, com bons exemplos, verticalmente, de cima para baixo
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