(FOTO DO JORNAL AS BEIRAS)
Ontem na Assembleia Municipal o presidente da freguesia de São Bartolomeu, Carlos Clemente, no seu uso exclusivo de competências, pediu a palavra ao presidente deste hemiciclo Manuel Porto.
Clemente, edil de uma das duas freguesias da Baixa, questionou o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Barbosa de Melo, acerca a posição da autarquia sobre o licenciamento das grandes superfícies na abertura ao domingo todo o dia. A seguir, segundo declarações de Clemente, foi então que a bancada da CDU propôs uma votação de recomendação ao executivo. Conforme se pode ler no Diário de Coimbra, a moção foi aprovada. Sublinho que esta posição da Assembleia Municipal é apenas uma recomendação à Coligação eleita. Este órgão de fiscalização não detém poder executivo. No entanto, volto a sublinhar, esta posição, enquanto meio de influência, é muito importante.
Clemente ao erguer-se em defesa do Centro Histórico falou também das bocas-de-incêndio que estão inoperacionais na Rua Visconde da Luz e que não deitaram água no dia do fogo naquela rua e há cerca de duas semanas. Falou ainda da vergonha que sente ser as grandes áreas comerciais terem estado abertas no passado dia de Páscoa e agora no próximo dia 1 de Maio, Dia Internacional do Trabalhador. Também aqui foi apoiado pela bancada comunista por Isabel Melo, deputada municipal da CDU.
Ressalvo que, segundo o Jornal de Notícias, a “Câmara Municipal de Braga mandou encerrar hipermercados no 1º de Maio.
Um bom trabalho de Clemente e também de toda a Assembleia Municipal. Ao tomarem esta decisão, acima de tudo, mostram que estão preocupados com a sobrevivência do comércio tradicional.
Também não posso deixar de frisar que o trabalho de Sérgio Reis, ao promover o debate no hotel Oslo no passado dia 16, enquanto meio de intervenção de publicidade pública sobre este assunto, a meu ver, já está a gerar frutos. Toda a acção gera reacção. Ao darmos simplesmente um chuto numa bola, sem o sentirmos, estamos a desencadear uma série de consequências em cadeia.
2 comentários:
Deixem - se de demagogias, não é pelo facto de as grandes superficies fecharem ou estarem menos tempo abertas que me vai levar a fazer compras no centro histórico!
A ser assim e se necessitar de comprar algo, espero que reabram as grandes superficies pois deslocar - me ao centro historico nunca, com o mau aspecto que tudo aparenta e a insegurança gerada pela indigência, mendicidade, prostituição e toxicodependencia.
Se querem reanimar e trazer gente ao centro histórico comecem por limpar o mesmo dos indigentes que se centram no Bota Abaixo, Terreiro da Erva e Rua da Sota.
Acho piada aquelas que defendem a vinda dos consumidores ao centro histórico, mas ao mesmo tempo querem impedir o estacionamento na Praça do Comércio!
ESSA DO ESTACIONAMENTO NA PRAÇA DO COMÉRCIO É MESMO PARA RIR.
O COMENTÁRIO É MESMO DE PESSOA QUE CONFUNDE A ESTRADA DA BEIRA COM A BEIRA DA ESTRADA. FRANCAMENTE SE QUER COMPRAR NAS GRANDES CENTROS COMERCIAIS, FAÇA FAVOR. NINGUÉM O IMPEDE. AGORA VIR ARGUMENTAR COM QUESTÕES MARGINAIS, NÃO ME PARECE DE BOM TOM.
SABE NAS GRANDES SUPERFICIES, TAMBÉM EXISTEM PROBLEMAS DE SEGURANÇA E MENDICIDADE.
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